A delação premiada firmada pelo ex-secretário da Casa Civil e o Ministério Público Federal (MPF) foi homologada na última semana, pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
O acordo foi oficializado pelo ministro Luiz Fux e anunciado pela juíza Selma Arruda, titular da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, durante audiência de instrução realizada na tarde desta segunda-feira (3). Na ocasião foi ouvido o ex-presidente do Instituto Mato Grossene de Terras (Intermat) , Afonso Dalberto.
O interrogatório desta segunda é referente a Operação Sodoma 4 que investiga o superfaturamento na desapropriação de terras conhecido como jardim Liberdade, na qual o grupo criminoso supostamente liderado pelo ex-governador Silval Barbosa (PMDB) teria recebido R$ 15 milhões do valor total da desocupação que foi de R$ 31 milhões. Dalberto é acusado de emitir parecer favorável a desapropriação do local.
Pedro Nadaf já assumiu sua participação no grupo criminoso, no qual tinha papel de intermediar a cobrança de propina entre o governador e os empresários dispostos a pagar valores em troca de manter seus contratos com o Estado. Há meses existem rumores da delação, mas a defesa do ex-secretário negava até então.
O advogado Willian Khalil, que atua em defesa de Nedaf, foi procurado, mas não manifestou resposta sobre a delação que tramita em sigilo no Supremo.
Nadaf é investigado em todas as cinco fases da Operação Sodoma e na Operação Seven. O ex-secretário será interrogado sobre a desapropriação fraudulenta nesta terça-feira (4).
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