O Conselho Superior de Polícia Judiciária Civil (CSP) decidiu, em reunião realizada na manhã desta terça-feira (05), que irá manter os dois delegados cedidos ao Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) devido à importância do trabalho desempenhado pelos membros da Polícia Civil no órgão.
“Houve um pedido do próprio Gaeco para manter os delegados e entendemos pela necessidade”, disse o delegado-geral da PJC, Adriano Peralta Moraes.
Os delegados Wylton Massao Ohara e Carlos Américo Marchi estão no Gaeco desde janeiro de 2015, quando foi assinado Termo de Cooperação entre a Secretaria de Estado de Segurança Pública e o Ministério Público Estadual para atuação dos delegados da Polícia Judiciária Civil.
O pedido de devolução foi motivado pelo déficit de delegados no Estado de Mato Grosso, que atualmente conta com 235 delegados na ativa.
Apesar de ter desistido de convocar os delegados que estão no Gaeco, os profissionais que estão alocados na Ouvidoria Geral, Intituto de Terras de Mato Grosso e Departamento de Trânsito deveram ser removidos para suas funções investigativas.
Antes do acordo entre a Polícia Civil e o Estado, havia um comentário nos bastidores de que a atitude de retirar os delegados do Gaeco seria feita para enfraquecer o Grupo, que conduz investigações de grandes casos de corrupção, como as operações Rêmora, Imperador e Metástase, dentre outras.
Peralta nega essa situação e garante que o único objetivo é reforçar os quadros da Polícia Civil.
“Não queremos desestabilizar ou enfraquecer tais instituições, queremos é suprir nosso déficit. Toda semana chega reclamação de municípios do interior que estão sem delegados. Em Várzea Grande estou sem delegado e na Delegacia de Homicídios de Cuiabá também preciso de mais um. Não existe boato, o que queremos é que nossos profissionais sejam relocados com urgência”, frisou o diretor da PJC.
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