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Justiça Sexta-feira, 01 de Novembro de 2024, 11:13 - A | A

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Sexta-feira, 01 de Novembro de 2024, 11h:13 - A | A

OPERAÇÃO LOBO MAU

Justiça mantém prisão de diretor flagrado com 13 HDs de abuso infantil

O magistrado justificou que medidas cautelares ou liberdade provisória não seriam medidas eficazes contra o crime cometido por Ojeda. Ele foi encaminhado ao Centro de Ressocialização Industrial Ahmenon Lemos Dantas

SABRINA VENTRESQUI
Da Redação

O juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, do Núcleo de Audiências de Custódia de Cuiabá, converteu a prisão em preventiva a prisão em flagrante do professor de história e diretor da Escola Estadual João Panarotto, Elson Bosco Ojeda, durante audiência de custódia realizada na tarde de quinta-feira (31), na Capital. Ele foi flagrado com 13 HDs com conteúdo de abuso infantil.

Ojeda foi preso pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco-MT) por armazenar conteúdo de abuso infantil, no âmbito da Operação Lobo Mau. A ação é nacional e tem objetivo de desarticular rede criminosa envolvida na produção, no armazenamento e compartilhamento de material de abuso sexual infantil.

Durante as investigações, as autoridades apuraram que os suspeitos ocultavam o fato de serem adultos, entravam em contato com crianças e adolescentes, por meio de variados tipos de plataformas digitais, para induzi-las a produzir conteúdo de nudez, e até mesmo de sexo, com a finalidade de consumir o material produzido e depois distribuí-lo em grupos fechados de troca de mensagens, como o Telegram, o Instagram, o Signal e o WhatsApp, inclusive em jogos como o Roblox.

Diante das acusações, a defesa de Ojeda pleiteou a homologação da prisão em flagrante e concessão de liberdade provisória. Ao analisar o caso, o magistrado citou provas de materialidade e indícios suficientes de autoria delitiva. Dessa forma, o juiz decidiu por converter a prisão em flagrante em preventiva, citando que a ordem pública, ou seja, paz social, estaria em risco com a liberdade do acusado.

O magistrado justificou que medidas cautelares ou liberdade provisória não seriam medidas eficazes contra o crime cometido por Ojeda.

“Isso, pois, se verifica da decisão que determinou a busca e apreensão na residência indicada que a representação feita pelo Ministério Público visava investigar uma organização criminosa constituída para a produção e comércio de conteúdo de exploração sexual infantil, especialmente estupro de vulnerável, além de crimes de armazenamento e difusão de material contendo cenas de sexo e nudez de menores por meio de grupos de mensagens. E isso levou a apreensão, de nada mais, nada menos, de 13 (TREZE) HDs com o triste conteúdo acima descrito. Assim, em análise superficial da matéria, característica da audiência de custódia, tais fatos indicam pela extrema gravidade da ocorrência e a consequente necessidade de salvaguardar a ordem pública. Com essas considerações CONVERTO A PRISÃO EM FLAGRANTE de ELSON BOSCO OJEDA em PRISÃO PREVENTIVA”, traz trecho da decisão.  

Elson Bosco Ojeda será mantido preso no Centro de Ressocialização Industrial Ahmenon Lemos Dantas, em Várzea Grande.

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