O juiz Rafael Deprá Panichella, da 1ª Vara Criminal de Sorriso, determinou regras para o acesso ao Tribunal do Júri de Gilberto Rodrigues dos Anjos, acusado de estuprar e matar Cleci Calvi Cardoso, de 46 anos, e as filhas dela, Miliane, Manuela e Melissa Calvi Cardoso, respectivamente com 19, 13 e 10 anos de idade, em novembro de 2023, em um dos crimes mais brutais já registrados no município. A sessão será realizada na quinta-feira (7), a partir das 8h, no Plenário do Fórum da Comarca de Sorriso, município a 387 km de Cuiabá.
Conforme a divulgação, a determinação é para garantir o bom andamento do julgamento e respeitar a capacidade física do local — que comporta 120 pessoas. A decisão estabelece restrições ao público e à imprensa, além de vetar o uso de aparelhos eletrônicos durante a sessão.
Acesso da imprensa e público
Somente a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) poderá fazer gravações de áudio e vídeo, com posterior cessão de imagens aos demais veículos de comunicação interessados.
O objetivo é permitir a divulgação do caso, respeitando a dignidade das vítimas.Os jornalistas interessados devem se credenciar até as 14h de quarta-feira (6/8), pelo e-mail [email protected]
Serão reservadas 20 vagas para a imprensa, com apenas um representante por veículo. Caso o número de solicitações exceda o limite, a escolha será feita por sorteio.Será proibido o uso de celulares, gravadores, notebooks e demais dispositivos eletrônicos no plenário, com exceção daqueles utilizados por equipes técnicas do tribunal.
Pedidos de presença por parte de representantes de órgãos públicos ou autoridades serão avaliados individualmente, conforme a pertinência ao tema e a disponibilidade de espaço. A Justiça reforçou que manifestações públicas dentro do Plenário estão proibidas, com o objetivo de evitar qualquer politização do julgamento.
Relembre o caso
O crime ocorreu na madrugada de 24 para 25 de novembro de 2023, quando Gilberto Rodrigues dos Anjos, que pernoitava em uma obra no qual trabalhava em um aárea vizinha às vítimas, invadiu a casa da família e cometeu os crimes de estupro e feminicídio.
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Os corpos da mãe e das três filhas foram encontrados apenas no dia 27, com diversos ferimentos e indícios de violência sexual — com exceção da criança de 10 anos.Gilberto foi preso logo após a descoberta dos corpos e confessou os crimes à Polícia Civil. Ele será julgado por estupro, estupro de vulnerável e feminicídio.
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