O ex-secretário de Saúde de Cuiabá, Huark Douglas, foi condenado a três anos e sete meses de prisão por obstrução à Justiça durante as investigações da 'Operação Sangria'. Decisão do juiz federal Paulo Cézar Alves Sodré foi assinada na última quinta-feira (24).
Também foram condenados à mesma pena os médicos Luciano Correira Ribeiro e Fábio Liberali. Eles cumprirão a decisão, inicialmente, em regime aberto. Segundo os autos, Huark, Luciano e Fábio teriam ordenado a destruição de documentos que ligassem o ex-secretário às empresas Proclin e Qualycare, investigadas na Sangria.
Também foram condenados pela destruição da provas Adriano Luis Alves, que confessou ter recebido orientação para destruir os arquivos, e a empresária Celita Natalina Liberali Weisseheimer, além de Kedna Iracema. A pena estabelecida foi de três anos de reclusão, também em regime aberto.
O ex-secretário-adjunto municipal de Saúde de Cuiabá, Flávio Alexandre, e Fábio Alex Taques, responsável pelo setor de tecnologia da informação das empresas Proclin e Qualycare foram absolvidos do crime de obstrução à Justiça.
SANGRIA
Os réus do processo por obstrução à Justiça foram alvos da segunda fase da Operação Sangria, que apurou suposto esquema de irregularidades na prestação de serviços médicos hospitalares. Segundo as investigações, a organização criminosa mantinha influência dentro da administração pública, para garantir o monopólio da Proclin e Qualycare sobre as licitações.
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