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Justiça Segunda-feira, 20 de Maio de 2024, 15:07 - A | A

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Segunda-feira, 20 de Maio de 2024, 15h:07 - A | A

EM POSSE DO JUDICIÁRIO

CNJ determina que delegado ajude a atestar integridade de dados do celular de Zampieri

Recaem dúvidas sobre a atuação do juiz Wladymir Perri no caso. O Ministério Público de Mato Grosso abriu reclamação disciplinar contra o magistrado por ter determinado que todos os materiais da investigação fossem fisicamente entregues

RAYNNA NICOLAS
Da Redação

O juiz auxiliar da Corregedoria Nacional de Justiça, Wellington da Silva Medeiros, determinou que o delegado Marcel Gomes, titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), acompanhe a remessa da cópia dos dados do celular do advogado Roberto Zampieri, assassinado em 2023, ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A intenção é que a autoridade ateste, se possível, a integridade do conteúdo. 

Isso porque recaem dúvidas sobre a atuação do juiz Wladymir Perri no caso. O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) abriu reclamação disciplinar contra o magistrado por ter determinado que todos os materiais da investigação fossem fisicamente entregues e, posteriormente, ter supostamente violado os lacres dos HDs que continham os dados do celular de Zampieri. 

LEIA MAIS: CNJ dá 48h para Tribunal de Justiça entregar dados do celular de Zampieri

A decisão do CNJ que deu 48h para que a 12ª Vara Criminal de Cuiabá entregue o conteúdo, no entanto, foi motivada depois que o MP relatou nos autos que Wladymir Perri teria indagado sobre eventuais menções a autoridades com prerrogativa de função nas mensagens de Zampieri extraídas pela polícia. 

Além disso, a viúva do advogado pediu a destruição de todo o conteúdo que não tenha relação com as investigações do assassinato. Para o MP, eventual deferimento do pedido colocaria em risco o esclarecimento dos fatos relativos à reclamação disciplinar. 

"Determino, ainda, à Autoridade Policial da Delegacia Especializada em Homicídio e Proteção à Pessoa de Cuiabá (DHPP), Dr. MARCEL GOMES DE OLIVEIRA – ou quem lhe fizer as vezes –, que acompanhe a extração das cópias a serem encaminhadas à Corregedoria Nacional de Justiça e, se for possível, ateste a integridade do conteúdo extraído em relação àquele entregue pela Polícia Judiciária à unidade judicial, bem como a preservação da cadeia de custódia dos elementos de prova em análise", despachou Medeiros.

O juiz auxiliar também franqueou ao Ministério Público a prerrogativa de acompanhar a diligência. O Tribunal de Justiça, por meio da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, não informou se já foi intimado sobre a decisão. 

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