A Justiça manteve a prisão preventiva decretada contra o empresário Frederico Müller Coutinho, acusado de liderar uma organização criminosa suspeita de crimes de contravenção. A decisão publicada no Diário Oficial, desta segunda-feira (24), é do juiz da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, Jorge Luiz Tadeu Rodrigues.
De acordo com as investigações, Frederico, preso na Operação Mantus, usava a sua empresa, a ElloFMC/, para lavar o dinheiro do jogo do bicho e rivalizar com a empresa Colibri, de propriedade do ex-comendador João Arcanjo Ribeiro.
O juiz também negou o pedido de liberdade formulado por Rosalvo Ramos de Oliveira, Glaison Roberto Almeida da Cruz, José Carlos de Freitas, João Henrique Sales de Souza e Haroldo Clementino Souza.
O processo segue em segredo de Justiça.
Operação Mantus
As investigações iniciaram em agosto de 2017, conseguindo descortinar duas organizações criminosas que comandam o jogo do bicho no Estado de Mato Grosso, e que movimentaram em um ano, apenas em contas bancárias, mais de R$ 20 milhões. Uma das organizações é liderada por João Arcanjo e seu genro Giovanni Zem Rodrigues. Já a outra é liderada por Frederico.
Durante as investigações, foi identificada uma acirrada disputa de espaço pelas organizações, ocorrendo situações de extorsão mediante sequestro praticada com o objetivo de manter o controle da jogatina em algumas cidades.
Ao todo, 33 pessoas foram denunciadas. Os suspeitos vão responder pelo crime de organização criminosa, lavagem de dinheiro, contravenção penal do jogo do bicho e extorsão mediante sequestro.
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