A reação do mercado não demorou a aparecer, com recuo das cotações do dólar e dos juros no mercado futuro. Depois de acumular valorização de mais de 2% nos últimos quatro dias, o dólar fechou ontem em queda de 0,70% (mais informações na pág. B2).
"A equipe já está montada; o que pedimos foi intensificação dos trabalhos, para que, até o fim de junho, possamos ter clareza do Orçamento de 2025, estruturalmente bem montado, para passar tranquilidade sobre o endereçamento das questões fiscais do País", disse o ministro, depois de reunião com Tebet. O projeto orçamentário tem de ser enviado até agosto ao Congresso.
Haddad ainda afirmou que o governo está "botando bastante força" nas revisões para acomodar "as várias pretensões legítimas do Congresso, do Executivo". "Mas, sobretudo, para garantir que tenhamos tranquilidade no ano que vem."
Tebet endossou o discurso de Haddad e acrescentou que, diferentemente do ajuste via receitas - que começou a se exaurir, diante da dificuldade de o governo aprovar novas medidas arrecadatórias no Congresso -, existe hoje margem para rever despesas. O cardápio de alternativas, segundo ela, ainda não foi fechado, mas em última instância vai depender da aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Tebet voltou a criticar o uso indiscriminado de desonerações.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
(Com Agência Estado)
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