A OCDE alerta que ventos contrários ao crescimento de Pequim persistem e que o consumo será atenuado por altas poupanças de precaução junto ao efeito de compensação do programa de trocas, responsável pelo adiantamento das compras de bens duráveis. É esperado que o investimento imobiliário continue a contrair, enquanto os preços caem com a eliminação do excesso de capacidade.
A OCDE pondera que a abordagem do Banco do Povo da China (PBoC, em inglês) permanece "de apoio" e o escopo limitado para novos cortes de taxas, devido a possíveis danos para a rentabilidade dos bancos em meio a preocupações com a qualidade dos ativos. "As políticas fiscais tornaram-se mais favoráveis em 2025, com a meta de déficit aumentada em um ponto porcentual do PIB. Reformas abrangentes são necessárias para garantir competição suficiente em todas as indústrias", avalia.
Ainda na Ásia, em relação ao Japão, a organização destaca que a economia continua relativamente resiliente, apesar das turbulências globais, e que a política monetária do Banco do Japão (BoJ, em inglês) deve ser mais restritiva, enquanto a política fiscal apoiará o crescimento em 2026. A OCDE espera que o Japão cresça 1,3% em 2025 - acima da projeção de 1% em setembro - e desacelere para 0,9% ao ano em 2026-27, tendo a demanda doméstica como seu principal motor em contrapartida a leve pressão negativa da demanda externa devido a tarifas dos EUA.
Sobre a Coreia do Sul, a organização projeta alta do PIB a 1% em 2025, antes de subir para 2,1% em 2026 e 2027. A taxa de desemprego deve permanecer baixa, enquanto a inflação permanecerá alinhada a meta de 2%. O Banco da Coreia (BoK, em inglês) deve reduzir os juros para 2,25% até meados de 2026, em meio à fraca demanda doméstica.
(Com Agência Estado)
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