A divisão de Serviços Agrícolas e Oleaginosas da companhia, que compra, transporta e processa soja e sementes, reportou receita de US$ 16,269 bilhões no segundo trimestre deste ano, abaixo dos US$ 17,333 bilhões registrados em igual período do ano passado. No segmento de Nutrição, que produz e vende proteínas, ingredientes e outros produtos à base de plantas, a receita subiu ligeiramente em igual comparação, de US$ 1,908 bilhão para US$ 1,993 bilhão. Já a Divisão de Soluções de Carboidratos registrou receita de US$ 2,792 bilhões, contra US$ 2,894 bilhões no segundo tri de 2024.
Segundo balanço, a ADM teve lucro operacional de US$ 830 milhões no segundo trimestre de 2025, queda de 10% ante o reportado em igual período do ano anterior. As perdas foram atribuídas ao segmento de Serviços Agrícolas e Oleaginosas, com lucro operacional de US$ 379 milhões (-17%), e de Soluções de Carboidratos, que registrou US$ 337 milhões (-6%). Já o segmento de Nutrição avançou 5%, somando US$ 114 milhões.
Em relação ao resultado da divisão agrícola, a empresa destacou que o lucro do subsegmento Serviços Agrícolas caiu 7% no trimestre, com menores volumes e margens, devido à incerteza nas políticas comerciais, ao ambiente de preços mais baixos para commodities e à menor venda por parte dos produtores, disse a ADM. No subsegmento de Processamento, o lucro operacional teve queda de 75%, com a redução das margens, afetada pela menor demanda por óleo vegetal, consequência da incerteza em biocombustíveis e políticas comerciais. Já em Produtos Refinados e Outros, houve aumento de 14% no lucro.
Já o lucro operacional em Soluções em Carboidratos no trimestre foi afetado por menores volumes e margens em amidos e adoçantes internacionais, devido ao alto custo do milho na região da Europa, Oriente Médio e África, disse a ADM em relatório. Apesar disso, o subsegmento de moagem de trigo teve melhora, assim como a moagem de milho na América do Norte.
Para o CEO da ADM, Juan Luciano, o resultado no trimestre indica que a empresa continuou avançando em melhorias operacionais, gerando economias de custo por meio de realinhamentos direcionados e avançando em oportunidades para simplificação de portfólio, "tudo isso mantendo nossa abordagem disciplinada na alocação de capital", disse em relatório. Para ele, na parte de Serviços Agrícolas e Oleaginosas a companhia manteve o foco na melhora na resiliência operacional, em meio a um "ambiente desafiador". Segundo Luciano, esse cenário deve começar a se dissipar a partir do quarto trimestre "com maior clareza sobre as Obrigações de Volume Renovável (Renewable Volume Obligations)".
Para todo o ano de 2025, a empresa reduziu sua orientação de lucro por ação ajustado para cerca de US$ 4,00. Segundo a ADM, a projeção "tem como base o desempenho do primeiro semestre e a expectativa de que as margens recentemente melhoradas beneficiarão principalmente o quarto trimestre de 2025 e além". Analistas estimam um lucro ajustado de US$ 3,99 por ação para o ano.
*Com informações da Dow Jones Newswires
*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado
(Com Agência Estado)
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.