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Polícia Terça-feira, 29 de Julho de 2025, 22:11 - A | A

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Terça-feira, 29 de Julho de 2025, 22h:11 - A | A

FIM DO SILÊNCIO

Mulheres denunciam suposto ciclo de violência praticado por fotógrafo em Cuiabá

Relatos envolvem episódios de violência psicológica, física e perseguição ao longo de mais de uma década. Acusado nega os fatos e alega perseguição e falso testemunho. 

DA REDAÇÃO

Três mulheres que atuam na área da comunicação em Mato Grosso relataram ao HNT episódios recorrentes de violência psicológica, física e emocional durante relacionamentos, que se estenderam de 2011 a 2024, com um fotógrafo de Cuiabá. 

As histórias revelam um padrão de comportamento abusivo e reiterado, com início marcado por excesso de afeto, seguido por controle extremo, agressões e perseguição após o fim do relacionamento. A denúncia mais recente motivou outras vítimas a se manifestarem, rompendo o silêncio após anos de medo e sofrimento.

Apontado como autor das agressões, Marcelo José da Silva Figueiredo, conhecido como Tchélo Figueiredo, nega os fatos e alega perseguição e falso testemunho.

Por razões de segurança, os nomes e quaisquer dados que possam identificar as vítimas foram suprimidos desta reportagem. Além dos próprios relatos, as vítimas apresentam Boletins de Ocorrência e Medida Protetiva em vigor, e trazem elementos em comum: o início dos relacionamentos com forte demonstração de carinho e atenção, conhecido como love bombing, rapidamente substituído por controle excessivo, xingamentos, ameaças, humilhações públicas, e, em alguns casos, agressões físicas.

Após o término, as mulheres relatam perseguição, chantagens emocionais e invasão de privacidade, e reinício do ciclo do violênica.

Uma das vítimas afirma que foi agredida fisicamente em via pública após tentar encerrar o relacionamento. Outra relatou que teve objetos pessoais tomados e foi conduzida sob ameaça a um terreno baldio, onde recebeu ameaças de morte.

Em mais de um caso, os filhos das vítimas também foram expostos a situações violentas e constrangedoras.

Elas também relatam que, ao buscarem proteção judicial, enfrentaram dificuldades para dar prosseguimento às denúncias por medo de represálias, exposição e julgamentos.  E afirmam que, mesmo após o término da relação, passaram a ser vigiadas e perseguidas.

Em um dos relatos, a vítima conta que precisava de escolta até o estacionamento do local de trabalho, pois o agressor a aguardava em frente ao carro com frequência.

Há também registro de tentativas de intimidação em espaços públicos e em redes sociais, das vítimas e pessoas próximas.

As mulheres relatam terem sido alvos de insultos como “vagabunda” e “puta” durante episódios de ciúmes infundados, além de agressões verbais e físicas, como socos e objetos arremessados contra suas cabeças.

Uma das vítimas descreve: “Ele ‘cheira’ a nossa vulnerabilidade.” Outra vítima destaca que, apesar de não ter sofrido agressões físicas, viveu sob constante medo e pressão psicológica. “Acho que ele só não me bateu por falta de oportunidade. Sofro as consequências disso até hoje. Tenho medo até hoje.”

As vítimas ouvidas pela reportagem afirmam que contar as próprias histórias vividas com o agressor foi um passo difícil, mas necessário para alertar outras mulheres. Elas esperam que a Justiça analise os relatos com seriedade e que mais pessoas sintam-se seguras para buscar ajuda.

Uma das denunciantes resumiu: “Eu não quero vingança, eu quero que ele seja colocado na caixinha de agressor que ele é.”

OUTRO LADO

Ao HNT, o fotógrafo negou todas as denúncias e classificou os relatos como “caluniosos” e parte de um “falso testemunho”. Ele afirmou que uma das denúncias está relacionada a um processo de guarda do filho dele e que está recorrendo judicialmente para anular o que considera uma “mentira” motivada por terceiros.

Segundo ele, a denúncia (de violência doméstica mais atual) está sob sigilo e foi protocolada em conjunto com um processo de família. Ele também alegou que a acusação é uma retaliação por conta de disputas pessoais. "Já entrei com recurso para reverter essa calúnia. Meu advogado protocolou pedido para que o site (o primeiro a publicar a notícia) remova essa denúncia", declarou à reportagem.

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X 29/07/2025

Vagabundo da pior espécie. Falso. Finge de militante, de pessoa preocupada com pautas sociais, mas, agride mulheres, as humilha, coloca elas em situação deplorável. Usa horrores de cocaína e fica mais agressivo ainda. Quando a vítima não quer mais persegue e acha sempre no direito de agredir as vítimas, inclusive na frente dos filhos delas!!! Na concepção dele é pra bater e elas ainda tem que ficar com ele!!! Esse cara tem que ser preso pra ontem. Ele não consegue nem admitir pra si mesmo o quão podre ele é ao invés de pedir ajuda, parar com esse ciclo, ele continua e ainda se acha no direito de se sentir ultrajado pelas merdas que ele mesmo fez!!!! Ele já deixou essas mulheres em situação física, mental, emocional tão vulnerável, fora todo o dano material, o dano na saúde delas, e muito mais que ele fez, esse cara não pode viver em sociedade! Só vai parar se matar alguém.

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