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Economia Quarta-feira, 03 de Dezembro de 2025, 18:00 - A | A

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Quarta-feira, 03 de Dezembro de 2025, 18h:00 - A | A

Com giro forte, Ibovespa segue em renovação de recordes, perto de 162 mil pontos

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

Andando um pouco abaixo do que se viu em Nova York em parte desta quarta-feira, 03, o Ibovespa estendeu as máximas históricas intradia e de fechamento, tendo se aproximado durante a sessão de novo limiar inédito, o dos 162 mil pontos. Ao fim, marcava alta de 0,41%, aos 161.755,18 pontos, novo pico de encerramento, entre mínima de 161.092,81 e o recorde de 161.963,49 pontos, no melhor momento. No mês e na semana, o Ibovespa avança 1,69%, elevando o ganho do ano a 34,48%. O giro financeiro se manteve forte na B3, hoje a R$ 26,0 bilhões.

Carregado pelos carros-chefes de commodities, em especial Vale (ON +3,23%), em contraponto ao ajuste, para baixo, nas ações do setor financeiro (destaque para Bradesco, que caiu 2,57% na ON e 2,76% na PN), o Ibovespa defendeu bem a linha dos 161 mil pontos, mantendo-se em nível recorde nesta primeira semana de dezembro, após ter encerrado tanto novembro como outubro já então em máximas históricas.

Na ponta ganhadora do índice na sessão, Usiminas (+7,59%), Magazine Luiza (+6,14%) e CSN (+5,48%). No campo oposto, Direcional (-2,80%), Assaí (-2,56%) e Eneva (-2,33%), além das duas ações de Bradesco. Entre as blue chips, Petrobras subiu 1,24% (ON) e 0,75% (PN) na sessão.

Em Nova York, os ganhos desta quarta ficaram entre 0,17% (Nasdaq) e 0,86% (Dow Jones). Alison Correia, analista e cofundador da Dom Investimentos, observa que o apetite por risco, desde o exterior, é induzido pela expectativa de que os cortes de juros, nos EUA, prosseguirão na reunião do Federal Reserve na semana que vem, quando a possibilidade de nova redução na taxa de referência chega a 90%, o que acaba impulsionando a diversificação de alocações, inclusive em ações de mercados emergentes.

Adicionalmente, observa Correia, no Brasil, há também uma queda sequencial de inflação, "o que joga a favor de uma antecipação de corte" da Selic, possivelmente para janeiro, apoiando também o apetite por ações na B3.

A head de produtos e alocação na HCI Advisors, Luise Coutinho, observa que a leitura desta quarta-feira sobre o mercado de trabalho no setor privado dos EUA contribuiu para reforçar a aposta em juros mais baixos no país neste fechamento de ano. "O relatório dados extraoficiais, baseados no processamento de folhas de pagamento mostrou que as empresas privadas americanas fecharam mais vagas de emprego do que o esperado em novembro", diz Luise, acrescentando que, com os dados mais fracos, o mercado estima que o Federal Reserve terá condição de cortar em 0,25 ponto porcentual os juros na reunião de dezembro, na próxima quarta-feira, dia 10.

Antes, nesta quinta, 04, a atenção do mercado local estará concentrada no PIB brasileiro do terceiro trimestre. "O consenso de mercado é de um crescimento em torno de 0,3% no terceiro trimestre, comparado aos três meses anteriores", diz Marco Noernberg, sócio e estrategista de renda variável da Manchester Investimentos. Se confirmado, mostrará que o País continua crescendo, mas com leitura "um pouco mais desaquecida, especialmente se compararmos com o primeiro semestre", acrescenta.

(Com Agência Estado)

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