O investimento em ativos fixos (IAF) na China tem caído em termos anuais desde junho, um padrão sem precedentes fora da pandemia de covid-19, alerta a Fitch. Somente investimentos no setor imobiliário contraíram consecutivamente por quatro anos com o colapso da atividade, contabilizando agora cerca de 25% do IAF, de 40% em 2021.
"Esperamos que o investimento se estabilize e depois se recupere levemente no próximo ano; mas com a deflação entrincheirada, não revisamos para cima o crescimento de 2026, apesar da recente queda nas tarifas dos EUA em relação ao país", aponta.
Por outro lado, a Fitch elevou as expectativas de inflação da China em 2025, de 0,4% em setembro para 0,7% em dezembro, prevendo aceleração a 1,3% em 2026 e a 1,5% em 2027.
Já a zona do euro evitou uma contração do PIB esperada no terceiro trimestre, após uma antecipação das exportações dos EUA. A dinâmica do crédito está melhorando, e agora a Fitch diz ter uma ideia mais clara da escala do afrouxamento fiscal alemão à frente, que deve impulsionar substancialmente o crescimento, enquanto a inflação permanece entorno da meta de 2% do Banco Central Europeu (BCE).
"Parte da resiliência recente no crescimento global é simplesmente uma consequência do rápido aumento da dívida pública", comenta o relatório, já que as maiores economias do mundo estão fornecendo suporte em larga escala à demanda agregada por meio de empréstimos públicos.
A Fitch estima que o empréstimo combinado do governo geral dos EUA e da China será equivalente a cerca de US$ 4 trilhões, ou 4% do PIB global este ano e no próximo.
(Com Agência Estado)
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