Edson Rodrigues |
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Carlos Brito durante cerimônia do lançamento do programa |
"Agora estamos em uma situação digna, com boa comida e condições de trabalho adequadas", explicou José Valdivino Pereira, de 57 anos, que enfrentava jornadas exaustivas e alojamento insalubre em uma fazenda no interior de Mato Grosso.
O superintendente do Consórcio Santa Bárbara/Mendes Júnior, Humberto Campos Maciel, ressalta que as duas empresas se preocupam "não só com as questões técnicas da obra, mas também com a integração social". Ele destacou ainda que a qualificação desses trabalhadores inclui escolarização, formação técnica e a prática no canteiro de obras.
"É mais um legado que a Copa do Mundo propicia para Cuiabá. E a inserção social dessas pessoas, por meio de uma remuneração digna e respeito aos direitos trabalhistas, é também uma determinação do governador Silval Barbosa", disse o diretor de Infraestrutura da Agecopa, Carlos Brito.
A iniciativa do programa partiu da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Mato Grosso (STRE-MT), que detectou a necessidade de ações específicas para inclusão de pessoas que eram submetidas ao trabalho degradante."Muitos são analfabetos e sozinhos talvez não teriam condições de ingressar no mercado de trabalho formal", observou o superintendente da STRE/MT, Valdiney Arruda.
O coordenador do Projeto Nacional de Combate ao Trabalho Escravo da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Luiz Machado, ressaltou que o projeto desenvolvido na Arena Pantanal é o primeiro do Brasil e mostra que Mato Grosso vem atuando de forma exemplar no resgate social desses trabalhadores. "A OIT pretende levar a ideia desenvolvida aqui na Arena Pantanal para outros estados do País", explicou o coordenador.
Também participaram do evento representantes do Senai, Sesi, Sine e o procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho/MT, Thiago Gurjão.
Honéia Vaz 28/05/2011
Que ação fantástica! Que se repita mundo afora. Oxalá!
1 comentários