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Copa Pantanal Sexta-feira, 27 de Maio de 2011, 12:55 - A | A

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Sexta-feira, 27 de Maio de 2011, 12h:55 - A | A

DIGNIDADE

Obras da Arena aproveitam ex-trabalhadores escravos

Agecopa e construtora lançam Ação Integrada pela Qualificação e Inserção Social dos Egressos de Trabalho Escravo

DA REDAÇÃO

Edson Rodrigues
Carlos Brito durante cerimônia do lançamento do programa
A Agência Estadual de Execução dos Projetos da Copa do Mundo do Pantanal (Agecopa), o Consórcio Santa Bárbara/Mendes Júnior e o Ministério do Trabalho e Emprego lançaram na quinta-feira (26.05) o projeto Ação Integrada pela Qualificação e Inserção Social dos Egressos de Trabalho Escravo, que proporciona a inclusão social de pessoas que eram submetidas a condições análogas à escravidão. No evento, 25 trabalhadores receberam a carteira de trabalho, garantido a proteção dos seus direitos. As informações são da Secretaria de Comunicação de Mato Grosso.

"Agora estamos em uma situação digna, com boa comida e condições de trabalho adequadas", explicou José Valdivino Pereira, de 57 anos, que enfrentava jornadas exaustivas e alojamento insalubre em uma fazenda no interior de Mato Grosso.

O superintendente do Consórcio Santa Bárbara/Mendes Júnior, Humberto Campos Maciel, ressalta que as duas empresas se preocupam "não só com as questões técnicas da obra, mas também com a integração social". Ele destacou ainda que a qualificação desses trabalhadores inclui escolarização, formação técnica e a prática no canteiro de obras.

"É mais um legado que a Copa do Mundo propicia para Cuiabá. E a inserção social dessas pessoas, por meio de uma remuneração digna e respeito aos direitos trabalhistas, é também uma determinação do governador Silval Barbosa", disse o diretor de Infraestrutura da Agecopa, Carlos Brito.

A iniciativa do programa partiu da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Mato Grosso (STRE-MT), que detectou a necessidade de ações específicas para inclusão de pessoas que eram submetidas ao trabalho degradante."Muitos são analfabetos e sozinhos talvez não teriam condições de ingressar no mercado de trabalho formal", observou o superintendente da STRE/MT, Valdiney Arruda.

O coordenador do Projeto Nacional de Combate ao Trabalho Escravo da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Luiz Machado, ressaltou que o projeto desenvolvido na Arena Pantanal é o primeiro do Brasil e mostra que Mato Grosso vem atuando de forma exemplar no resgate social desses trabalhadores. "A OIT pretende levar a ideia desenvolvida aqui na Arena Pantanal para outros estados do País", explicou o coordenador.

Também participaram do evento representantes do Senai, Sesi, Sine e o procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho/MT, Thiago Gurjão.

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Edson Rodrigues

Edson Rodrigues

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Honéia Vaz 28/05/2011

Que ação fantástica! Que se repita mundo afora. Oxalá!

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1 comentários

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