Os mato-grossenses Johnny Andrade e Cleiton Zanatta, que foram agredidos por comerciantes de praia, na cidade de Porto de Galinhas, em Pernambuco, disseram que vão processar a prefeitura da cidade e o governo do estado para serem ressarcidos pelos prejuízos que tiveram.
Conforme o relato que os dois publicaram na rede social Instagram, não tinham policiais militares na praia e o hospital para onde eles foram encaminhados não tinha aparelho de Raio-X. Por conta disso, eles precisaram ser levados para outra cidade, mas tiveram que pagar pelo deslocamento porque não havia ambulância na unidade.
“Nós vamos processar a Prefeitura e o Estado de Pernambuco. E eu espero nunca mais na minha vida pisar nesse lugar”, diz Cleiton na gravação.
O casal contou, ainda, que antecipou o retorno para Mato Grosso. “A cidade não tem estrutura para receber turistas”, disse Johnny.
Conforme o relato do casal, eles foram abordados por um comerciante que ofereceu uma barraca e cadeira por um determinado valor. Na hora de pagar a conta, o comerciante queria cobrar quase o dobro do valor inicial.
Diante da recusa dos turistas em efetuar o pagamento, eles passaram a ser agredidos por várias pessoas. Imagens mostram o momento da agressão. Mesmo em cima da caminhonete dos salva-vidas da praia, os dois continuaram a ser agredidos.
“Quando me dei conta, não era nem um e nem dois, tinha uns dez, quinze em cima da gente, batendo na gente”, contou Johnny. Ele foi o mais ferido, já que o companheiro dele correu para pedir ajuda quando as agressões começaram.
O casal contou que pediu ajuda para as pessoas que estavam no local, inclusive outros comerciantes, mas ninguém fez nada, apenas filmavam a agressão.
“Foi um massacre. Isso que aconteceu com a gente foi um ato de atrocidade mesmo”, concluiu Johnny.
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