O Governo de Pernambuco disse já ter identificado 14 comerciantes que participaram do espancamento a dois turistas mato-grossenses em uma praia na cidade de Porto de Galinhas. O crime foi registrado nesse domingo (28) e teve repercussão nacional.
Todos eles serão incluídos em um inquérito policial, que deverá resultar na responsabilização dos envolvidos no episódio.O caso, conforme o governo pernambucano, está sendo investigado pela Polícia Civil local.
Os mato-grossenses Johnny Andrade e Cleiton Zanatta, foram agredidos por comerciantes de praia de Porto de Galinhas, na cidade de Ipojuca, no litoral pernambucano. A agressão teria começado depois que eles se recusaram a pagar uma comanda com valor quase duas vezes maior do que aquele que havia sido apresentado aos dois antes de serem atendidos.
A nota prossegue afirmando que após as "lamentáveis cenas de violência", foi determinado o reforço no esquema de segurança no local e a atuação direta do setor de inteligência da Secretaria de Defesa Social.
"É importante destacar que o ordenamento e a fiscalização do comércio são atribuições municipais, mas que seguirão sendo acompanhadas de perto e serão reforçadas pelas equipes do Governo do Estado", diz trecho do posicionamento.
Por fim, a nota afirma que o estado não permitirá "qualquer forma de violência" contra turistas e que segue firme "na defesa da ordem, da segurança e do respeito a quem vive e visita o nosso território".
RECORDE O CASO
Conforme o relato do casal, eles foram abordados por um comerciante que ofereceu uma barraca e cadeira por um determinado valor. Na hora de pagar a conta, o comerciante queria cobrar quase o dobro do valor inicial.
Diante da recusa dos turistas em efetuar o pagamento, eles passaram a ser agredidos por várias pessoas. Imagens mostram o momento da agressão. Mesmo em cima da caminhonete do Corpo de Bombeiros, os dois continuaram a ser agredidos.
“Quando me dei conta, não era nem um e nem dois, tinha uns dez, quinze em cima da gente, batendo na gente”, contou Johnny. Ele foi o mais ferido, já que o companheiro dele correu para pedir ajuda quando as agressões começaram.
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O casal contou que pediu ajuda para as pessoas que estavam no local, inclusive outros comerciantes, mas ninguém fez nada, apenas filmaram a agressão. “Foi um massacre. Isso que aconteceu com a gente foi um ato de atrocidade mesmo”, disse Johnny.
Em postagem nas redes sociais, eles disseram que vão processar a prefeitura da cidade e o governo do estado para serem ressarcidos pelos prejuízos que tiveram.
Conforme o relato que os dois publicaram na rede social Instagram, não tinham policiais militares na praia e o hospital para onde eles foram encaminhados não tinha aparelho de Raio-X. Por conta disso, eles precisaram ser levados para outra cidade, mas tiveram que pagar pelo deslocamento porque não havia ambulância na unidade.
“Nós vamos processar a Prefeitura e o Estado de Pernambuco. E eu espero nunca mais na minha vida pisar nesse lugar”, diz Cleiton na gravação.
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