Quatro crianças, entre 4 meses e 3 anos de vida, morreram no município de Sinop (479 km de Cuiabá) só no ano de 2023, por falta de leitos de UTI e negligência em atendimento no Hospital Regional na cidade.
Em agosto deste ano, Lavínia Martins Ribeiro, de 4 meses, morreu no Hospital Estadual Santa Casa, em Cuiabá, após aguardar 15 dias por um leito de UTI em Sinop. Informações preliminares apontavam que a bebê faleceu depois de contrair uma bactéria.
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Em julho, o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, chegou a ‘culpar’ o déficit de leitos de UTIs pediátricas no município em decorrência de um imbróglio contratual entre o governo de Mato Grosso e a empresa responsável pelos leitos.
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A justificava foi dada após a morte do pequeno Bernardo Viana Goulart, de 3 anos, acometido por pneumonia grave, ser divulgada.
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À época, a criança chegou a ser atendida em unidades de saúde da cidade, mas precisou de cuidados e tratamento de alta complexidade e foi transferida para o Hospital Regional de Sorriso, onde morreu no dia 9 de julho.
Anterior a Bernando, outros dois casos de morte infantil, com a mesma faixa etária, já haviam sido registrados em Sinop. Sendo elas a de uma menina identificada como Ana Júlia, de 2 anos, que morreu no dia 20 de março, após ser internada na UPA da cidade, assim como Bernardo, com um quadro de pneumonia.
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Além de Manoella Tecchio, de 3 anos, que morreu na madrugada do dia 8 de março, sob a suspeita de negligência médica. Na ocasião, a prefeitura do município determinou o afastamento da médica que atendeu a criança.
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