A presidente Dilma Rousseff disse nesta quarta-feira, 18, que começará a fazer a reforma ministerial no fim de janeiro de 2014 e prevê que até o Carnaval, em março, possa anunciar os novos integrantes do governo. Em café da manhã com jornalistas, Dilma afirmou, porém, que a pergunta sobre mudanças na equipe - feita pelo Estado - era uma "casca de banana" e se recusou a antecipar nomes.
Questionada sobre a permanência do ministro da Fazenda, Guido Mantega, a presidente demonstrou impaciência. "Pela 20ª ou 30ª vez eu reitero que o ministro Guido está perfeitamente (bem) no lugar onde ele está."
Aproximadamente doze dos 39 ministros são candidatos às eleições de 2014 e devem deixar os cargos. Na lista estão a chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, que concorrerá ao governo do Paraná, e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, candidato do PT ao Palácio dos Bandeirantes.
Em uma hora e 20 minutos de conversa, Dilma não quis fazer comentários sobre as movimentações do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e do senador Aécio Neves (PSDB), seus desafiantes na disputa de 2014. "Minha agenda ainda não chegou a esse momento eleitoral", despistou a presidente, que é candidata à reeleição.
Como informou o Estado nesta quarta, Campos e Aécio tem adotado tons diferentes na oposição ao governo Dilma. Enquanto o senador mineiro lançou na terça-feira uma cartilha com 12 pontos reafirmando sua oposição mais dura com o slogan "para mudar de verdade o Brasil", o governador de Pernambuco, durante a visita de Dilma a Recife na terça,fez afagos a Lula e reiterou sua estratégia de 3 ª via, mantendo ainda alguns laços com o PT.
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