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Artigos Segunda-feira, 24 de Fevereiro de 2020, 10:00 - A | A

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Segunda-feira, 24 de Fevereiro de 2020, 10h:00 - A | A

EDSON DA SILVA

Medicina no interior, Mato Grosso consegue

EDSON DA SILVA GIRIPOCA

Reprodução

EDSON GIRIPOCA

O Brasil definitivamente não precisa “importar” médicos sendo a profissão um sonho da maioria dos brasileiros. Demanda para cursar Medicina é evidente que há, o que é preciso é levar o curso para o interior, abrir novas vagas.

Diamantino (190 km de Cuiabá), por exemplo, tem toda estrutura da Unemat que já oferta o curso de Enfermagem e com mais investimento pode apropriar da localização estratégica para formação de novos médicos, assim, atenderá uma grande carência do Estado, o Médio Norte está numa posição privilegiada.

Tendo em vista o tempo para conclusão do curso, o célere investimento em novos polos se faz mais que necessário. O problema da falta de profissionais no Centro Oeste, Norte e Nordeste consegue facilmente ser sanado com o próprio talento, não precisando atrair profissionais de fora que dificilmente se adaptam à realidade local.

É preciso fortalecer o interior, é no interior que vive o cidadão. Portanto, uma solução definitiva para falta de especialidades médicas é investir na formação justamente nas localidades que mais padecem pela falta dos profissionais.

Em diversas conversas junto ao governador Mauro Mendes (DEM), sempre defendi que Mato Grosso, por meio da Unemat, pode ser o pioneiro na luta pela efetiva descentralização do conhecimento. O mesmo deve ocorrer com os cursos de Agronomia, Zootecnia, Gastronomia, Odontologia, Psicologia entre outras áreas do conhecimento que para o cidadão no interior ainda é uma realidade distante.

A necessidade de parceria com outros países para atrair profissionais precisa ter início e a perspectiva de um final, mas que só será possível com o avanço da formação do talento local. Ou seja, o curso de Medicina tem que estar mais acessível e além do limite territorial das metrópoles.

Mato Grosso pode fazer história além do agro e conquistar o espaço de destaque que Cuba assumiu enviando profissionais para cá. Somos referência ao mundo na área médica e de pesquisa, temos que ser também na solução de criar oportunidades nos diversos rincões do país.

O Brasil tem tamanho continental, portanto, precisa criar uma hipérbole de ação e solução. Nunca esquecendo que saúde tem pressa, muita pressa.  

 

(*) EDSON DA SILVA GIRIPOCA (PSD), presidente da Câmara Municipal de Diamantino.

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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