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Artigos Segunda-feira, 10 de Abril de 2023, 08:52 - A | A

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Segunda-feira, 10 de Abril de 2023, 08h:52 - A | A

ALUISIO ARRUDA

EUA quer a terceira guerra

ALUISIO ARRUDA

Reprodução

Aluisio Arruda

 

Há cerca de 10 anos os EUA, vem injetando recursos na Ucrânia, laboratórios bacteriológicos, envio de armas, mercenários e especialistas para treinamento militar.

Por outro lado, quase triplicou o número de países em seu bloco da OTAN, a maioria em volta da Rússia, e nesta semana a Finlândia, 31º país a compor o bloco, e que tem mais de 1.000 Km de fronteira com os russos.

Após desprezar inúmeros alertas e ultrapassar a linha vermelha definida por Moscou, Vladimir Putin resolveu se antecipar e atacou a Ucrânia na operação que chamou de desmilitarização e desnazificação daquele país.

Os EUA reagiram fortemente decretando bloqueio total à Rússia, confisco de recursos e bens desse país, assim como de vários empresários russos nos EU e em países aliados.

Para completar o “serviço”, segundo denúncias do jornalista investigativo americano Seymour Hersh, agentes da Cia em conluio com militares Noruegueses explodiram os gasodutos russos que forneciam gás para a Alemanha e outros países da Europa.

Recentemente os EU, junto com outros países da OTAN intensificaram o envio de “ajuda”. O Congresso americano aprovou mais 14 bilhões de dólares à Ucrânia, principalmente para compra de armas e munições.

Mas a fúria do Tio San não se dirige apenas à Rússia. Cada vez fica mais claro que o alvo principal dos americanos é a China.

Em agosto do ano passado o governo americano enviou Nancy Pelosi, presidente do Congresso para a uma viagem a Taiwan, sem consentimento dos chineses. Os EUA, há muitos anos vem enviando armas à essa ilha e estimulando seus desejos separatistas, pois pretende utilizá-la como base de apoio em futuro ataque ao país asiático.

Nesta semana, acirrando mais ainda o conflito recebeu em Nova York Tsai Ing-Wen que se intitula presidente de Taiwan, sob protestos do governo Chinês.

Todas as vezes que os EU fornece “ajuda” a um país, coloca sua imprensa assim como dos países aliados para fazer ampla divulgação de que estariam agindo em defesa da democracia, em apoio às lutas contra “tiranos ou ditadores”.

Sob essa farsa já aplicaram muitos golpes, depuseram governos eleitos, assassinaram presidentes, implantaram ditaduras militares inclusive no Brasil e toda a América Latina, invadiram países, entre eles o Iraque, a Líbia, a Síria, o Afeganistão.

O objetivo verdadeiro sempre foi bem outro, abocanhar suas riquezas e garantir o seu domínio. Longe de melhorar a situação nesses países o resultado concreto foi maior destruição e acirramento dos conflitos.

É dessa forma que os EUA conseguem manter sua hegemonia no mundo, propiciar uma vida de luxo, conforto e garantir o seu sistema de exploração, o Capitalismo.

Porem como aconteceu com outros impérios que cresceram e depois sucumbiram o americano há algumas décadas vem dando claros sinais de esgotamento. Desde a crise de 2008 continua estagnado, e recentemente novas falência de bancos e de grandes empresas.

Por outro lado, a China que adota critérios de parcerias e não agressão, sob comando de um partido democrático e popular que há cerca de 70 anos constrói um sistema de governo rumo ao Socialismo, chega a posição de 2ª maior potência mundial.

Diante da perda iminente da sua hegemonia os EUA vem desenvolvendo ações para barrar a China. Sabendo do poderio militar desse país utiliza velha tática de guerrear pela mão de outros. Assim cooptou e armou a Ucrânia, ampliou a OTAN, hoje com 31 países, a maioria cercando a Rússia principal aliada da China.

A estratégia é derrotar Putin para depois dirigir sua força juntamente com a OTAN, contra a nação chinesa.

A China com sua experiência milenar observa atentamente e prepara sua defesa. Mas não tem interesse pelo conflito. Assim trabalha pela paz entre russos e ucranianos e inclusive propôs um acordo aceito por ambos, porém vetado pelos EU e a OTAN.

A não aceitação do cessar fogo pelos EUA e a OTAN e inclusive fornecer mais recursos e armas é uma demonstração de irresponsabilidade e do risco da eclosão de uma 3ª guerra, desta vez nuclear.

(*) ALUISIO ARRUDA é Jornalista, Arquiteto e Urbanista, membro do PC do B-MT.

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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