PRIMEIRO ATO:
Um motorista de aplicativo é contratado por uma pessoa que estava dentro um carro no pátio externo do Fórum de Cuiabá para entregar um pacote contendo R$ 10 mil destinados a uma pessoa que iria receber a encomenda na guarita da sede do TJ. Como o destinatário não compareceu, o motorista de aplicativo acionou o policial que faz a segurança do local a fim de deixar o pacote. Feitas as verificações, descobre-se que o serviço de entrega foi contratado de um número de celular com foto e nome do próprio presidente do TJ.
SEGUNDO ATO:
No dia seguinte começa a circular um vídeo do próprio presidente do TJ revelando o ocorrido pela versão acima, se declarando surpreso e estarrecido com o fato. O magistrado também revelou que as primeiras investigações apuraram que o responsável por repassar o pacote ao motorista de aplicativo foi identificado como policial, já devidamente detido. O desembargador pede que o "caso seja apurado a miúdo (sic) para se chegar à verdade dos fatos".
TERCEIRO ATO:
As investigações também ligam o policial que entregou o pacote a um outro policial que encontra-se preso por suspeita de participação no assassinato do advogado Renato Gomes Nery, e surge a versão de que o dinheiro seria supostamente para seu advogado. Um ponto de virada na já incrível narrativa.
QUARTO ATO:
O TJMT não fala oficialmente - nem sequer a Corregedoria. A OAB não se manifesta. O CNJ, que tem conselheiro em Cuiabá, faz ouvidos moucos.
QUINTO ATO:
Para as dezenas de perguntas ainda sem respostas talvez seja o caso de chamar "Dom Wagner, o Rei do Pacote", para destrinchar essa misteriosa trama!
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.