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Artigos Domingo, 29 de Maio de 2011, 08:00 - A | A

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Domingo, 29 de Maio de 2011, 08h:00 - A | A

Antes tarde do que nunca

Se não for mais uma jogada midiática, como de outras vezes, há que se louvar a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) por ter deflagrado neste final de semana a operação denominada de ‘Ostensividade Permanente’.

MÁRIO MARQUES DE ALMEIDA

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Se não for mais uma jogada midiática, como de outras vezes a que o aparato policial recorreu, quando acuado pelos altos picos da criminalidade e a necessidade política de se dar uma satisfação “tranqüilizadora” à opinião pública, há que se louvar a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) por ter deflagrado neste final de semana a operação denominada de ‘Ostensividade Permanente’.

Lançada com objetivo de aumentar a prevenção policial, “a partir de fiscalização integrada dos órgãos da segurança pública e instituições do poder público municipal, Poder Judiciário e instituições do Governo Federal em áreas com maior incidência de homicídios nos municípios de Cuiabá e Várzea Grande”. Conforme explica “release” da Sesp encaminhado às redações.

Como cidadão, que mal dorme e acorda também em constante sobressalto por ter consciência de que, assim como quase todos os que habitam esta área metropolitana, sou uma vítima em potencial dos perigos decorrentes da violência ao redor, dou meu voto de confiança e, mais do que isso, torço mesmo pelo sucesso da empreitada policial anunciada.

Mas fico com o pé atrás, a partir do momento que já se carrega nas tintas com o dístico marqueteiro, típico de coisa feita para impressionar e chamar atenção, carimbando de “Ostensividade Permanente”
uma ação que deveria ter essa permanência como dever de ofício dos profissionais da segurança e sido tomada há bem mais tempo. Sem necessidade de tanto alarde e cuja maior propaganda, a mais eficiente de todas, seria os resultados alcançados em termos efetivos de combate à marginalidade e redução das várias modalidades de crime, mas, principalmente, contra a vida e o patrimônio das pessoas.

Não é segredo para ninguém que a onda de banditismo que assola Cuiabá e Várzea Grande, cidades que formam o maior aglomerado urbano de Mato Grosso, de há muito já passou de quaisquer limites de tolerância.
Adquiriu foros de calamidade social, sem nenhum exagero na forma como este jornalista expressa sua indignação ao abordar essa tragédia urbana.
E os leitores que me dão a honra da atenção, muitos dos quais possivelmente já tendo sido vitimados pela barbárie circundante e impune, por certo hão de me dar razão.

Inclusive, se não fora a conhecida bonomia e passividade de nossa gente para suportar situações adversas e anomalias que persistem como doença de caráter crônico, como é o caso da violência indiscriminada que fere e humilha a população, as duas cidades seriam palcos de manifestações de protestos descomunais. Semelhantes àquelas que apenas se vêem e se tem conhecimento através do noticiário das TVs

Com ruidosas passeatas nas ruas, praças e jardins palacianos lotados por vítimas, familiares e amigos, simpatizantes e defensores da paz, que estariam cobrando dos setores responsáveis pela segurança pública providências capazes de, senão colocar fim no descalabro, ao menos reduzir a patamares suportáveis os alarmantes índices de furtos e assaltos a mão armada praticados contra a cidadania indefesa e diuturnamente à mercê de marginais, cada vez mais ousados, quando não cruéis.

De há muito que a população aguardava já impaciente com a demora, uma ação mais duradoura, e eficaz, do aparato de segurança pública estadual, em parceria com outras instituições policiais, como a PF, para fazer um enfrentamento capaz de frear a onda de banditismo que tomou conta do maior aglomerado urbano de Mato Grosso. Com a vida tornando-se arriscada e preocupante nestas duas cidades.

Tomara a propagada operação da Sesp seja a resposta que a sociedade cuiabana e várzea-grandense tanto esperava de nossas autoridades.

É ver primeiro para crer. E aplaudir.

(*) MÁRIO MARQUES DE ALMEIDA é jornalista e diretor do jornal/site Página Única - www.paginaunica.com.br -, e colaborador de Hipernoticias. E-mail: [email protected]

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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