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Artigos Segunda-feira, 19 de Setembro de 2016, 09:01 - A | A

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Segunda-feira, 19 de Setembro de 2016, 09h:01 - A | A

A intolerância na política

Cabe a cada um fazer a sua reflexão individual e buscar o convencimento do que está certo ou errado

WILSON CARLOS FUÁH

 

Ao analisar os programas eleitorais, vemos que ambos os lados ficam o tempo todo exigindo respeito, mas o que se vê, são aparições onde os  candidatos ficam a  exalar sabedoria e perdem tempo a propagar a ignorância e desonestidade que existe do lado contrário, e os programas se plagiam entre si.

 

 

Observando como se encontram os candidatos e o momento político, vemos que grande parte da intolerância no convívio democrático é fomentada pelos próprios líderes políticos juntamente os intelectuais que um dia lá no passado  produziam lindos textos de oposição, e buscavam nas duras poesias acirrar o lado que  se intitulava de esquerda, num país que não existe mais, pois aqueles líderes ditos de esquerda estão presos ou sendo investigados, pois enriqueceram a custo dos recursos públicos, se perderam pelos caminhos da desonestidade, e saíram da história pela porta do fundo, é por isso que no mundo politico, podemos dizer que hoje não existe mais direita ou esquerda, pois os interesses estão acima das ideologias, e atualmente são letras mortas inseridas nos artigos dos estatutos partidários e que estão jogados nos armários “empoeirados” das sedes dos partidos, por isso,  que está tudo misturado num mesmo “balaio de gato” e tudo virou “centrão” .

 

Não sei se está em uma intensidade maior, mas, todavia é inegável que o espaço político está tomado pelo ódio. Podemos até dizer que há um aumento de sua influência e dependendo lado escolhido, você passa a ter uma marca. Antigamente, um discurso não precisava ser repetido várias vez para ser incorporado, pois logo em seguida estava dissolvido, mas agora o direcionamento está muito mais claro, pois de acordo com cor da camisa que veste vem a intolerância.

 

A concordância ou discordância cognitiva compõe a dialética que não é usada, porque não está inserida na grade curricular, mas serviria muito bem para distinguir o uso das  marcas na política, pois hoje usada como se fosse um direcionamento de anúncios comerciais, mas no caso da opinião pública, não  alimenta um mesmo ponto de vista, e não distinguem as ações das coisas em relação as ações criminosa de um político.

 

Cabe a cada um fazer a sua reflexão individual, e buscar o  convencimento do que está certo ou errado,  e não embarcar no mundo  ilusório da política pelo poder repetitivo da propaganda eleitoral.  O meio está cheio de analfabetos políticos, hoje mais do que nunca, a grande massa ocupada em busca da sobrevivência, e por isso, prolifera a desinformação e  prospera a esperteza no mundo político,  e muitas vezes,  a maioria vencedora de forma democrática não é a mais circunspecta,  e que por isso, após as eleições, nascem o ódio pela intolerância,  o que gera incapacidade de convivência com os desmando e desvio de recursos públicos, que fatalmente ira fazer falta nas demandas de assistência social que deveria socorrer a camada social mais carentes.

 

Após as eleições, infelizmente a verdade das urnas chega sempre de forma atrasada, depois das eleições é que vem a realidade e a verdadeira face do candidato, aí meu amigo, só resta chorar as dores do arrependimento de ter votado num enganador travestido de político, que nas campanhas e nos debates exibiam o poder de saber sobre tudo e dava receitas para tudo, desde remédio para a infelicidade e até modelo de gestão, mas o grande responsável é o próprio povo, que tem memória curta e se esquece até em quem votou na eleição passada.

 

*WILSON CARLOS FUÁH é economista e especialista em Recursos Humanos e Relações Sociais e Políticas. Fale com o Autor: [email protected]

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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