O vereador Marcus Brito Jr. (PV) descartou qualquer parcialidade nas investigações da Comissão Parlamentar de Inquérito que apura o caso dos remédios vencidos no Centro de Distribuição de Medicamentos e Insumos de Cuiabá (CDMIC). Brito assumiu a relatoria Comissão nesta segunda-feira (10). Com a decisão, a base do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) formou maioria na CPI.
"A gente tem que acabar com esse sensacionalismo. Base e oposição não existem nesse momento. Temos que trabalhar em prol da sociedade", declarou.
"Eu vou convocar a oposição para participar, quero fazer uma relatoria compartilhada, já falei isso para o tenente-coronel Paccola. Independente de base ou oposição eu tenho que prestar serviço à sociedade cuiabana e é isso que eu quero fazer com competência. Nós vamos convocar técnicos da área para ajudar a compor essa relatoria", completou.
Além de Marcus Brito Jr. estão na Comissão o vereador Lilo Pinheiro (PDT), como presidente e o vereador Marcos Paccola (Cidadania), como membro.
O relator da CPI ainda respondeu questionamentos sobre seu pai, que é ex-procurador-geral de Cuiabá e chegou a ser afastado por suspeita de envolvimento em um esquema na Secretaria Municipal de Educação. Marcus Brito Jr, entretanto, descartou a possibilidade de influência do pai em seu trabalho na Casa de Leis.
"Eu e meu pai temos caminhadas políticas diferentes. Eu sou do grupo do Faissal, venho fazendo trabalho na Associação Política Jovem, já meu pai é ligado ao Emanuel há mais de 14 anos. Eu nunca participei de administração pública, meu pai tem o trabalho dele e eu tenho o meu e hoje como vereador quero representar bem a sociedade cuiabana", disse.
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