Na tarde desta quarta-feira (29), o senador Blairo Maggi fez uma análise do período eleitoral deste ano, que considera um “marco histórico”, e comemorou a intensa participação popular não somente no exercício do voto, mas em todo o pleito.
Marcos Lopes/HiperNotícias |
“As eleições desse ano foram, sem dúvida, um marco na nossa história política. Passamos o país a limpo. Amplos debates foram feitos; ideias inovadoras surgiram; tivemos a exposição das mazelas administrativas; a recomposição de forças políticas; testemunhamos um show de participação por parte da população via mídia digital”, disse na tribuna do Senado.
Ao parabenizar o novo governador de Mato Grosso, senador Pedro Taques, Blairo desejou sucesso e sugeriu que, com determinação, o estadista mantenha Mato Grosso nos trilhos do ‘progresso e desenvolvimento’.
MUDANÇA DE PERFIL
Para Blairo, o cenário eleitoral mostrou um Brasil menos acomodado e mais participativo. O senador mato-grossense lembra que a presidente Dilma foi vencedora nos números, mas a realidade demonstra que, a partir de janeiro do próximo ano, o que prevalecerá será a força fundamental do diálogo com a sociedade e seus segmentos organizados.
“Acabou a política do amém e percebo o início de uma ampla discussão nacional, com prioridade para reforma política e o fim da reeleição para cargos executivos”, ansiou.
Outro grande desafio para o novo Governo, em sua análise, será superar os entraves burocráticos gigantescos que ainda existem. ‘É a famosa guerra do papel que tem derrotado governo após governo’, lembra.
Maggi alerta que será preciso reunir amplos esforços para superar a burocracia que se impõem à administração pública. Para ele, somente dessa forma será possível atingir as ambiciosas metas em infraestrutura.
Sobre Aécio Neves, Blairo reconheceu o favoritismo do que considerou uma ‘vivaz metade do País’, fato que, contribuiu para que a corrida eleitoral 2014 se tornasse histórica. Para o senador, a vitória de Aécio em 11 estados mais o Distrito Federal sinaliza um desejo de mudança que impera no Brasil. E que, segundo cita, deverá servir de roteiro para o novo mandato da presidente Dilma.
"Foram mais de 51 milhões de votos em todo território nacional, contra 54,5 milhões obtidos pela presidente Dilma. Uma disputa democrática e acirrada até os últimos momentos de apuração das urnas demonstrando que as pessoas anseiam por mudanças sim", comparou.
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