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Política Quarta-feira, 10 de Março de 2021, 21:41 - A | A

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Quarta-feira, 10 de Março de 2021, 21h:41 - A | A

PANDEMIA EM VÁRZEA GRANDE

Secretário de Saúde pede exoneração por divergência sobre contratação de hospital particular

RAYANE ALVES
DA REDAÇÃO

Secom-VG

gonçalo barros

 Situação do Secretário Gonçalo Aparecido de Barros se complicou no staff do prefeito Kalil Baracat

O secretário de Assuntos Estratégicos de Várzea Grande, Gonçalo Aparecido de Barros, que também acumula interinamente a secretaria de Saúde do município, confirmou nesta quarta (10) que pediu exoneração do cargo ao prefeito Kalil Baracat (MDB). Ao HNT/HiperNoticias, Gonçalo alegou divergências conceituais com a gestão.

“Esse não é o momento para divergências, no meio de uma pandemia. Por isso pedi a minha exoneração”, frisou Gonçalo, evitando dar mais detalhes sobre as quais divergências seriam essas.

A reportagem apurou, contudo, que a gota d’água para o pedido de exoneração teria sido a recusa do prefeito Kalil em acatar proposta do ainda secretário para a prefeitura assumir o Hospital São Lucas, uma unidade particular que fica próxima do Pronto Socorro de Várzea Grande.

A locação custaria em torno de R$ 5 milhões para os cofres municipais, sem contabilizar os custos com profissionais de saúde e outras despesas de manutenção.

Gonçalo admite que estava articulando essa iniciativa, e que inclusive já tinha conseguido o compromisso político do governador Mauro Mendes (DEM) e do ex-presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho, do mesmo partido, para destinar recursos financeiros para viabilizar a assunção do hospital.

“Sou de uma linha mais social, e vejo que a gestão tem uma orientação mais para a infraestrutura. Ontem (terça) eu vi três pessoas morrerem no Pronto Socorro de Várzea Grande. Isso é muito dolorido e mexeu muito comigo”, reforçou Gonçalo.

Ainda conforme fontes ouvidas pelo HiperNoticias, pela proposta de Gonçalo, o Hospital São Lucas, que possui 28 leitos, ambulatório e um centro cirúrgico, seria destinado para abrigar o programa Rede Cegonha, voltado para o pré-natal de grávidas e partos, implantado em Várzea Grande em 2017. Com isso, pela proposta do secretário, seriam liberados cerca de 40 leitos exclusivos para Covid no Pronto Socorro Municipal.

O secretário de Comunicação, Marcos Campos Lemos, confirmou o pedido de demissão de Gonçalo mas não deu mais detalhes. Ele informou que até o fim da tarde desta quarta-feira, porém, o pedido ainda não havia sido formalizado no gabinete do prefeito.

Kalil Baracat minimizou o caso durante entrevista ao vivo aos jornalistas Paulo Coelho e Louremberg Alves, no Programa Opinião da TV Pantanal na noite desta quarta. "Além de meu amigo, o secretário Gonçalo é pessoa da minha confiança e aquem  admiro. Ele continua lá. Houve uma discussão, mas isso é normal, estamos num momento de muito estresse", limitou-se a  a comentar.

Fontes avalizadas disseram à reportagem, porém, que o prefeito já estaria avaliando outros nomes para as duas secretarias hoje ocupadas por Gonçalo, que é seu correligionário do MDB e um antigo amigo da família. Gonçalo já foi adjunto do pai de Kalil, Nico Baracat, na Secretaria de Cidades do Estado, e também já foi secretário da prefeitura na curta gestão de Wallace Guimarães.

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