Os trabalhos da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) “só pioraram em 2013” e os gargalos e demandas no setor continuam os mesmos de sempre. A opinião é do presidente da Assembleia Legislativa, Romoaldo Júnior (PMDB), dada ao HiperNoticias. Para ele, a Sema tem mudar seu sistema de gestão.
O curioso é o que o secretário de Meio Ambiente é justamente um peemedebista, o ex-deputado estadual José Lacerda, que está há exatamente um ano no comando da pasta.
“Sei que ele é do meu partido, mas a Sema só piorou, deixou a desejar. As reclamações no interior do Estado são muito grandes", seguiu o deputado, lembrando que a Assembleia já votou a reestruturação da Sema “no sentido de acreditar que as coisas possam melhorar”.
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Nos últimos anos o órgão ambiental foi constante alvo de investigações e escândalos revelados pelo Ministério Público (MPE) e pelas polícias civil e federal. “Ali, se não mudar a gestão e não promover a valorização dos funcionários, o órgão não anda. Tem que haver um trabalho em conjunto com o Ministério Público, porque hoje os servidores estão assustados devido às operações que ocorreram no passado”, emendou Romoaldo.
Uma das mais eloquentes dessas operações foi a Curupira, deflagrada em 2005 pela Polícia Federal, que culminou com o cumprimento de prisões de servidores do Ibama e também da Sema, que à época chama-se Fema (Fundação Estadual do Meio Ambiente), cujo presidente era Moacir Pires, um dos presos na Operação.
José Lacerda assumiu a Sema em dezembro de 2012 com a promessa de descentralizar a emissão de licenças ambientais, contando para isso, com os municípios.
OUTRO LADO
Para o secretário de Meio Ambiente, José Lacerda sua pasta conta ainda um passivo antigo que chega há 10 anos. Para ele, muito desse passivo é de processos que não podem ser analisados por terem pendência documental.
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A reestruturação da Sema, aprovada pela Assembleia Legislativa no ano passado é a grande esperança de Lacerda, para que os gargalos sejam resolvidos.
“A Sema de 2014 será muito melhor do que foi a Sema de 2013, devido à reestruturação aprovada, que vai permitir que possamos mexer na legislação”, argumentou José Lacerda, garantindo que “até junho deste ano máximo esse passivo estará zerado”.
Ele, porém, não soube informar o que representa, em números, o tamanho dessa demanda.
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Julio Muzzi 05/01/2014
É só ver o estado de abandono que se encontra o local que seria implantado o Jardim Botânico, para fazer uma avaliação da situação.
1 comentários