A tão esperada segunda etapada da reforma administrativa do governo Pedro Taques (PSDB) deverá começar por meio de decretos governamentais, revelou o governador nesta segunda-feira (4). A medida será adotada devido à urgência nos cortes e ao recesso parlamentar que se inicia no dia 17 de julho, o que atrasará a votação do projeto de lei.
Alan Cosme/HiperNoticias
Com a Assembleia em recesso, Taques deverá começar reforma por meio de decretos
“Eu ainda preciso consultar algumas pessoas antes de enviar à Assembleia Legislativa, mas, de acordo com a Constituição, os deputados entram em recesso no dia 17 de julho. Então preciso saber se envio agora ou após o recesso parlamentar. Mas isso é pormenor, porque as principais mudanças podem ser feitas através de decretos e é isso que vamos fazer”, disse Taques.
A expectativa da nova reforma administrativa é que o staff do governo se torne mais “político”, abrindo espaço para que deputados estaduais e federais possam compor o secretariado estadual nas próximas semanas.
Os mais cotados para assumirem cargos no Executivo são Max Russi (PSB), que poderia assumir a Secretaria de Cidades (Secid), Dilmar Dal’Bosco (DEM), no Meio Ambiente (Sema). Os federais Nilson Leitão (PSDB) e Fábio Garcia (PSB) também são especulados como possíveis nomes para o secretariado.
O Gabinete de Articulação Política também é aguardado com ansiedade pela classe política. Segundo informações dos bastidores, o atual secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, assumiria a nova função. Em seu lugar, na Casa Civil, assumiria Luiz Carlos Nigro.
A reforma também deve provocar a extinção de alguns gabinetes e autarquias, além de fusões de secretarias. Um dos gabinetes que devem ser extintos é o de Desenvolvimento Regional. Eduardo Moura (PPS), que tem essa função, deverá assumir a Agência Estadual de Regulação (Ager).
A primeira reforma administrativa realizada pelo tucano com o objetivo de reduzir gastos ocorreu em abril de 2015. A medida promoveu uma nova estruturação dos órgãos públicos com a extinção de 1.104 cargos comissionados e o fim de 3,7 mil contratos temporários de serviço.
Inicialmente a estimativa era de uma economia anual da ordem de R$ 146 milhões e R$ 548 milhões durante os quatro anos do atual governo.
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.