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Política Sábado, 27 de Agosto de 2016, 17:01 - A | A

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Sábado, 27 de Agosto de 2016, 17h:01 - A | A

MARKETING ELEITORAL

"Quem dá as diretrizes é o candidato e eu vou instituir aqui o comitê da bondade", diz Pinheiro

RENAN MARCEL

Principal voz da oposição ao governo estadual na Assembleia Legislativa, o deputado Emanuel Pinheiro é candidato a prefeito de Cuiabá nas eleições deste ano pelo PMDB.

 

Nascido em 12 de abril de 1965, na capital de Mato Grosso, o parlamentar formou-se em Direto pelo Centro de Ensino Unificado de Brasília no ano de 1988.

 

emanuel pinheiro/2016

Emanuel Pinheiro disputa pela segunda vez a prefeitura de Cuiabá

Filho do ex-deputado Emanuel Pinheiro da Silva Primo e de Maria Helena de Freitas Pinheiro, o candidato tem 28 anos de vida pública.

 

Já atuou como vereador, por dois mandatos, e está no quarto mandato como deputado estadual. No histórico de filiações, passou pelo PFL, PDT, PL, PR.

 

Em 2000, disputou a prefeitura pela primeira vez, mas não obteve êxito.

 

Quatro anos depois, na presidência do PDT, conduziu à sigla a apoiar o hoje adversário na disputa Wilson Santos (PSDB), de quem foi secretário municipal de Trânsito e Transportes Urbanos.

 

Também é professor de Direito Constitucional em uma universidade privada de Cuiabá, assumindo vaga deixada pelo atual governador de Mato Grosso, Pedro Taques (PSDB).

 

Emanuel Pinheiro é casado e tem dois filhos. Sua candidatura a prefeito é sustentada pela coligação “Um novo prefeito para uma nova Cuiabá”, que reúne os seguintes partidos: PMDB, PTB, PP, PSC, PMB, PR, PROS, SD, PPL, PT do B, PRP, PTC. A chapa tem Niuan Ribeiro, do PTB, como candidato a vice-prefeito.

 

 

Nome – Emanuel Pinheiro

Idade - 51 anos

Nascimento – 12 de abril de 1965

Formação – Direito -

Natural de Cuiabá

Emanuel Pinheiro é casado e tem dois filhos

Filiações partidárias - PFL, PDT, PL, PR e PMDB

 

HiperNotícias – Deputado, Cuiabá completa 300 anos durante a próxima gestão municipal e ainda apresenta problemas históricos em algumas áreas. Na sua avaliação, quais são os principais desafios da cidade nesse momento?

 

Emanuel Pinheiro - Do ponto de vista administrativo, os principais desafios de Cuiabá, indiscutivelmente, são a saúde e a segurança públicas. Representam o verdadeiro “calcanhar de Aquiles” da população.

 

Hiper – E do ponto de vista político?

 

Emanuel - Do ponto de vista político é a consolidação de uma presença maior, de um protagonismo maior, por parte do prefeito da Capital nos assuntos da cidade, nos assuntos que afetam a população. Eu acho que, na Cuiabá dos 300 anos, precisamos quebrar as barreiras e amarrações constitucionais e legais para termos um líder político à frente de todos os desafios que dizem respeito à população. Há uma necessidade imperiosa nesse sentido e a população cobra isso do prefeito da Capital. O grande desafio político da Cuiabá dos 300 anos é o nascimento da figura do prefeito presente na vida das pessoas, presente na vida da cidade, mesmo que o assunto não seja legalmente, administrativamente, ou diretamente ligado à Prefeitura municipal, porque certamente é ligado à vida das pessoas.

 

Hiper – Como assim?

 

Emanuel  – Por exemplo, o Veículo Leve sobre Trilhos, o VLT, do ponto de vista administrativo é de competência do governo estadual e conta com recursos da União. Só que o prefeito da cidade precisa estar à frente desse debate, ser o protagonista, porque ele é o líder da cidade. Precisa assumir o papel de líder político e mobilizar a Câmara, a sociedade civil, os movimentos organizados, a bancada federal e a Assembleia. Enfim, precisa ser o interlocutor da sociedade para exigir uma definição, para exigir a retomada das obras do VLT, que é o melhor para a população. Outro ponto seria também o prefeito municipal ser protagonista nas discussões da segurança pública. Aí vão dizer: “ah, isso [Segurança] é um problema do Estado”. Mas a violência acontece no município. É Cuiabá que é a 22ª cidade mais violenta do mundo. É aqui que estão em risco a vida e o patrimônio das pessoas. Então o prefeito precisa discutir isso também.

 

Hiper – De que forma o senhor pretende colocar esse protagonismo em prática, caso seja vitorioso nas eleições deste ano?

 

Emanuel – A minha proposta é usar da liderança e da autoridade política que o prefeito de uma Capital tem para discutir essas questões. Vamos utilizar a força que a nossa articulação política tem para sensibilizar o governador, para pressionar o governo, no caso do VLT, a retomar as obras do modal. Como está não dá para ficar. Não podemos esquecer que já foi investido R$ 1,06 bilhão ali e as obras estão paralisadas há 1 ano e oito meses. Ora, se eu sou o prefeito de uma cidade e me rasgam as duas principais vias da minha cidade, me deixam essa bagunça e não resolvem problema do transporte coletivo da população, que paga uma tarifa cara por um serviço precário, eu não vou falar nada? Não! Claro que eu tenho que falar. Nós temos sete deputado estaduais que nos apoiam, dois senadores, o ministro nos apoia. Vamos mobilizá-los.

 

Hiper – E o senhor acredita que essa pressão política vai surtir efeito?

Emanuel – Se por ventura o governo continuar com essa conhecida má vontade de retomar as obras do VLT, nós vamos avançar nessa pressão política e, se eleito for, se a população cuiabana me der essa honra, propor publicamente ao governador:  conclua o trecho de Várzea Grande e em Cuiabá deixa que eu termino com recursos 100% da iniciativa privada. Isso é possível. A Prefeitura não tem dinheiro para assumir a obra, mas se o governo terminar o VLT em Várzea Grande, a gente consegue com investimento privado, como foi feito pela prefeitura do Rio de Janeiro.

 

emanuel pinheiro/2016

 

Hiper – Além da mobilidade urbana, outro problema que afeta muito a vida dos cuiabanos, como o senhor mesmo disse no início da entrevista, é a saúde pública. Quais são as suas propostas para amenizar ou resolver os problemas no setor?

 

Emanuel – Se tem um setor que precisa do perfil de um gestor mais sensível, mais presente e humanizado, com certeza, é a saúde. O primeiro ponto é trazer para o meu lado os servidores públicos. Eles serão tratados como parceiros. Serão incentivados, respeitados e valorizados. Eu sozinho não faço nada. Não vou transformar a saúde pública e melhorar a vida das pessoas se eu não tiver os servidores ao meu lado, sem crise, sem perseguição e sem terrorismo. O objetivo é tê-los ao meu lado para levar serviços públicos eficientes lá na ponta. Eu pretendo ampliar, investir e focar na atenção básica, na saúde primária, que é a prevenção. Assim a gente vai evitar a sobrecarga na saúde secundária e terciária. Determinei que seja feito um estudo sobre investimentos de priorização na saúde primária, para que possamos ampliar e melhorar o atendimento. Além disso, vamos concluir as obras do novo pronto-socorro e retomar o terceiro turno em algumas unidades de atendimento, para atender o trabalhador, que muitas vezes não tem tempo para ir buscar atendimento médico.

 

Hiper – E a questão da CAB Ambiental, candidato? Na sua administração como fica o contrato com a empresa? Atualmente os serviços estão sob intervenção do Município. O senhor pretende retomar os serviços para administração direta da Prefeitura?

 

Emanuel – Retomar para o serviço público é quase que uma heresia falar isso. Cuiabá não tem dinheiro para assumir novamente o saneamento público. Se você voltar a responder pelo serviço de água e esgoto você tem que indenizar em até R$ 400 milhões a CAB  e não existe esse dinheiro. Eu considero um retrocesso e quase uma irresponsabilidade se falar em voltar para a gestão direta. O decreto da intervenção acaba em novembro, próximo ao segundo turno, se houver segundo turno. Então, eu acredito que o prefeito Mauro Mendes deve esperar a definição do novo prefeito para que ele defina o destino do que fazer com a intervenção no contrato da CAB.  Sendo eu, com a graça de Deus, o prefeito eleito, vou prorrogar a intervenção e vou determinar uma auditoria completa no sistema, com prazo de até oito meses. Depois, vou abrir para a população e segmentos organizados as informações, para juntos decidir o que fazer.

 

Hiper- Embora a atual administração tenha avançado na construção de creches, com consequente ampliação do número de vagas, ainda há um déficit de vagas na cidade para atender à demanda crescente de crianças em idade escolar. Como o senhor pretende atuar nessa área?

 

Emanuel  – Cuiabá, todo mundo sabe, é uma cidade que precisa muito do apoio do governo estadual e do governo federal. Infelizmente os nossos recursos e o nosso orçamento não conseguem fazer frente a uma demanda enorme de uma cidade que cresce de forma galopante e que tem problemas característicos dos grandes centros urbanos. Então, vamos manter a parceria com o governo federal, cujo presidente da República é do meu partido, e dar sequência ao programa de construção das Cmeis [Centro Municipal de Educação Infantil], que o prefeito Mauro Mendes manteve e ampliou. Mas vou dar sequencia para poder abraçar a cidade gradativamente ao longo dos quatro anos, porque depois de impantado o Cmei você precisa ter condições financeiras de custeá-lo. Também vamos buscar recursos para reformas nas unidades escolares.

 

Hiper – O senhor teve uma postura independente e critica ao governo estadual durante os últimos 20 meses na Assembleia Legislativa. E a cidade depende, como disse, do apoio financeiro do Palácio Paiaguás. O senhor teme ser prejudicado caso seja eleito?

 

Emanuel – Eu acho que o alinhamento pega mal. A palavra alinhamento soa como uma ameaça: “se não votar no candidato ligado ao governador, o governador não vai fazer nada por Cuiabá”  ou “o governador  vai virar as costa para Cuiabá”. Isso é uma fantasia, é brincar com a inteligência da população cuiabana. Tanto é que quando eu fui coordenador da campanha de Mendes, ao lado do ministro Blairo Maggi e do governador Pedro Taques, nós fomos os responsáveis por implodir e explodir a tese do alinhamento que na época o candidato Lúdio Cabral, do PT. Nós implodimos isso, tanto que o Mauro Mendes ganhou as eleições e está terminando o mandato bem avaliado com uma grande aceitação popular. Eu tenho certeza de que o governador Pedro Taques, sendo eu ou outro prefeito eleito que não seja do grupo dele, não vai prejudicar Cuiabá. Ele não estaria prejudicando o prefeito eleito Emanuel Pinheiro. Ele estaria prejudicando a sua cidade, a capital do estado com a qual ele tem compromissos e onde ele teve votação significativa. A tese do alinhamento é superada e incabível. Eu tenho a convicção de que Pedro Taques vai respeitar o resultado das urnas e não vai se voltar contra Cuiabá.

 

Hiper – A sua gestão será de oposição?

Emanuel -  Minha gestão não vai ser de oposição. Vai ser em favor da população cuiabana, em favor de Cuiabá. Se precisar sentar com Taques, sentarei quantas vezes forem necessárias para buscarmos recursos juntos, para buscarmos obras , projetos e ações que beneficiem a população cuiabana. Esse relacionamento político é fundamental para Cuiabá.

 

Hiper – Como o senhor responde às críticas ao fato de atualmente estar filiado ao PMDB, partido de Silval Barbosa, que está preso acusado de corrupção,  e de ter sido da base de sustentação do ex-governador na Assembleia?

 

Emanuel – Ninguém põe cabresto em Emanuel pinheiro. Sou político independente, de personalidade. Sei ouvir, mas sou firme e independe. Eu respondo pelos meus atos. Tenho 28 anos de vida pública e estou pronto para responder por eles. Agora, se outros cometeram desvios, deslizes e bandalheiras, que ele respondam por isso! Que respondam e paguem no rigor da lei! Eu tenho meu CPF, meu RG e minha residência própria, respondo por mim. Eu tenho certeza de que isso não vai colar e a população cuiabana me conhece.

 

Hiper – O senhor é o candidato que tem mais tempo de TV no programa eleitoral gratuito. O que a população pode esperar do seu marketing?

 

Emanuel  – O comitê da bondade, sob minha liderança. Quem dá as diretrizes é o candidato e eu vou instituir aqui o comitê da bondade. A população cuiabana merece uma campanha de paz, de alto nível, com propostas e projetos para Cuiabá dos 300 anos. Espero que sejam propostas claras para a população e é com essa campanha que eu me comprometo, em respeito à população cuiabana. 

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Carlos Nunes 27/08/2016

Pois é, o deputado andava meio apagado...aí pegou a brecha da questão da RGA, e ficou ao lado dos servidores contra o governo do Estado. Apareceu a oportunidade, e ele como bom político aproveitou. Parece que está meio alheio a real situação de Cuiabá; tem mil problemas, mas NÃO TEM DINHEIRO. Os sites informaram que o Mauro Mendes fez uma reunião com seu Secretariado, e constatou que termina 2016 com DÉFICIT nas contas da prefeitura, no vermelho...bem, Cuiabá está como estão os mais de 5 mil municípios; com o cofre do governo vazio e o bolso do povo vazio e endividado. É a herança do PT, da Dilma, que gerou mais de 12 milhões de desempregados. Quem for eleito vai fazer muito pouco pela cidade; vai ter que investir tudo o que conseguir arrecadar só NAS VERDADEIRAS PRIORIDADES. Não aparece dinheiro por passe de mágica, nem dá em árvore, ou cai do céu. Tem que perguntar pra ele, antes da eleição: 1) se vai aumentar Impostos, Taxas, colocar o IPTU lá em cima; ou começar a fazer uma emprestação danada de dinheiro para endividar mais Cuiabá, e nós pagarmos a conta depois...brevemente. Aí o deputado com a estória de municipalizar VLT, torrar mais dinheiro na obra fracassada do Silval, que era pra ficar pronta antes da Copa começar. VLT ficou supérfluo pela falta de dinheiro. O importante em Cuiabá é a Saúde, a Educação Fundamental, Creches, e coisas mais essenciais. Cuiabá infelizmente não foi planejada para nada; até para fazer vias exclusivas de ônibus já seria uma dificuldade...ruas e avenidas estreitas, teria que abrir a cidade toda...é melhor fazer uma cidade nova, com avenidas largas, deixar a parte antiga como está, histórica; isso já foi feito em muitos lugares do Brasil.

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