Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2025
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,36
euro R$ 6,23
libra R$ 6,23

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,36
euro R$ 6,23
libra R$ 6,23

Política Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2025, 19:46 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2025, 19h:46 - A | A

NOVA RIXA

LOA 2026 gera embate entre Abilio e Vânia após verba da vice-prefeitura aparecer zerada

Ausência de dotação específica reacende crise política e expõe divergências sobre a execução orçamentária em Cuiabá

DA REDAÇÃO

A versão final do projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2026 de Cuiabá abriu um novo capítulo na crise política entre o prefeito Abilio Brunini (PL) e a vice-prefeita Coronel Vânia Rosa (Novo). O texto encaminhado à Câmara Municipal não traz dotação específica para o gabinete da vice-prefeitura, o que levou Vânia a denunciar publicamente um suposto “esvaziamento político” do cargo nesta sexta-feira (12).

Em vídeo divulgado nas redes sociais, a vice-prefeita afirmou ter sido surpreendida com a ausência de recursos previstos para o próximo ano e alertou para impactos diretos na manutenção da estrutura mínima de trabalho.

“O orçamento da vice-prefeita está zerado. Talvez não terei direito nem até a equipe mínima para trabalhar. Isso muito me surpreende negativamente”, declarou Vânia.

Ela também levantou questionamentos sobre a execução do orçamento vigente, afirmando que valores previstos anteriormente não teriam sido utilizados em favor da vice-prefeitura.

“Aquilo que foi orçado anteriormente, tinha lá no orçamento 3.800, fora o pagamento da minha equipe, eu não recebi nada desse valor. Inclusive, eu vou verificar o que foi gasto desse valor, pra quem foi gasto, porque pra vice-prefeita não foi”, disse.

Segundo Vânia, não houve qualquer comunicação prévia sobre a mudança. “Não me foi perguntado nada, não me foi falado nada. Ninguém perguntou, ou orientou, ou informou que esse zeramento seria feito. E isso é mais uma porrada”, afirmou.

A manifestação provocou reação imediata do prefeito Abilio Brunini, que negou corte de recursos e classificou as declarações da vice-prefeita como resultado de falta de conhecimento sobre o funcionamento administrativo da Prefeitura.

“Acho que houve um certo desconhecimento. Acredito que a assessoria não orientou adequadamente e ela acabou gravando um vídeo de forma equivocada”, disse o prefeito, em entrevista à imprensa.

Abilio explicou que, após mudanças na estrutura administrativa do município, as despesas relacionadas aos gabinetes do prefeito, da vice-prefeita e da primeira-dama passaram a ser executadas exclusivamente pela Secretaria de Governo.

“A vice-prefeita não executa despesa. Assim como o prefeito também não executa. Quem executa tudo é o secretário de Governo”, afirmou. “Quem executa a despesa do gabinete do prefeito? O secretário de Governo. Quem executa a despesa do gabinete da vice-prefeita? O secretário de Governo.”

Sobre as críticas envolvendo valores anteriores, Abilio voltou a atribuir as declarações ao desconhecimento técnico. “O desconhecimento dela faz com que ela dê declarações equivocadas. Quando ela se inteirar melhor do assunto, vai entender que é a Secretaria de Governo que administra”, declarou.

Em tom mais duro, o prefeito também comentou sobre a função institucional da vice-prefeita dentro da gestão. “Vice não é uma função, é uma disponibilidade de função. O vice assume na vacância do prefeito. O vice pode ter atividade no Executivo, mas não tem que ter”, disse. “E, se não colaborar com a gestão, também não precisa ter uma equipe ajudando a atrapalhar.”

Abilio ainda afirmou que a vice-prefeita possui cargos disponíveis e que a falta de estrutura não seria um problema. “Ela tem muito cargo disponível, inclusive mais do que algumas secretarias. Não é esse o problema dela”, afirmou.

O embate ocorre em meio a um histórico recente de desgaste entre prefeito e vice, que inclui a exoneração de Vânia do comando da Secretaria de Mobilidade Urbana e divergências públicas na Câmara Municipal. A LOA de 2026, que prevê orçamento total de R$ 5,46 bilhões para o município, ainda será analisada e votada pelos vereadores.

Enquanto Vânia sustenta que a ausência de dotação específica compromete a autonomia e o funcionamento do cargo, Abilio afirma que não há retaliação nem retirada de recursos, mas apenas uma reorganização administrativa. A divergência de interpretações mantém o conflito político em evidência no Palácio Alencastro e deve seguir repercutindo durante a tramitação do orçamento no Legislativo.

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM  e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros