Sábado, 08 de Fevereiro de 2025
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,79
euro R$ 5,99
libra R$ 5,99

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,79
euro R$ 5,99
libra R$ 5,99

Política Terça-feira, 19 de Outubro de 2021, 09:43 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Terça-feira, 19 de Outubro de 2021, 09h:43 - A | A

OPERAÇÃO CAPISTRUM

Naco aponta mais de 5 mil contratos temporários para atender vereadores

Além disso, Ministério Público acusa pagamentos irregulares do Prêmio Saúde que superam a R$ 16 milhões

Hugo Dias/HiperNotícias

Domingos Sávio de Barros Arruda

Operação foi desencadeada pelo NACO (Núcleo de Ações de Competência Originária) , coordenado pelo Proruador Domingos Sávio

A operação que levou ao afastamento do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, na manhã desta terça-feira, identificou a contratação irregular de mais de 5 mil servidores temporários na saúde pública de Cuiabá, a maioria para uso político e também o  pagamento irregular do chamado Prêmio Saúde.

De acordo com a decisão assinada pelo desembargador Luiz Ferreira da Silva, atendendo pedido do Ministéio Publico Estadual, através do NACO (Núcleo de Ações de Competência Originária) há  indícios de alto número de contratações de servidores temporários na secretaria de Saúde “para atender interesses políticos do Prefeito Emanuel Pinheiro”.

Consta na decisão que “os graves indícios de crime já narrados nesta decisão, visando, em tese, angariar apoio passado, presente e futuro dos vereadores deste Município”.

LEIA MAIS: Justiça afasta prefeito Emanuel Pinheiro do cargo e prende chefe de gabinete

A denúncia obtida por HiperNoticias, a saúde de Cuiabá possui atualmente 5.368 servidores temporários, sendo 3.565 na Secretaria Municipal de Saúde (53% dos total da pasta) e outros 1803 do total de 1827 servidores da Empresa Cuiabana de Saúde.

O Ministério Público constatou ainda o pagamento irregular do chamado Prêmio Saúde, que é uma gratificação que não tem caráter remuneratório, que deveria ser paga apenas a médicos e enfermeiros, a título de produtividade.

LEIA MAIS: Emanuel alega surpresa em ser afastado por contratação de pessoal

De acordo com a denúncia, cerca de 160 servidores teriam recebido ilegalmente o prêmio saúde desde a gestão do ex-secretário Huark Douglas. O prejuízo com esses pagamentos, segundo a denúncia, somariam mais de R$ 16 milhões.

ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA

Embora a origem da operação seja o Naco, a representação à Justiça foi formulada pelo chefe do Ministério Público do Estado de Mato, Procurador-Geral de Justiça, José Antônio Borges Pereira, e pelo Delegado Rodrigo Azem Buchdid, do Grupo
Operacional Permanente, vinculado ao NACO Criminal.

No denúncia, o prefeito Emanuel Pinheiro; a primeira-dama Márcia Aparecida Kuhn Pinheiro; o chefe de Antônio Monreal Neto; a Secretária Adjunta de Governo e Assuntos Estratégicos, Ivone de Souza; e o ex-Coordenador de Gestão de Pessoas da Secretaria Municipal de Saúde, Ricardo Aparecido Ribeiro são acusados pelo Naco como membros de uma “suposta organização criminosa voltada para contratações irregulares de servidores temporários”

Atualizada às 10h00

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM  e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros

(65) 99318-9565

pautas@hipernoticias.com.br