O governador Mauro Mendes (UB) reagiu às críticas da Assembleia Legislativa (ALMT) sobre o suposto não cumprimento do empenho de emendas parlamentares, fator que culminou no travamento da votação do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) 202 na quarta-feira (17). Em tom de desafio, Mendes afirmou que o Governo fez a sua parte e que as pendências restantes são de responsabilidade dos próprios deputados.
Mendes contestou a narrativa de que o Governo estaria segurando os recursos propositalmente. Segundo o gestor, o volume de emendas processadas é altíssimo, e os problemas são pontuais e de ordem burocrática.
“Mais de 95% [das emendas] foram empenhadas. Algumas não foram por problemas técnicos. E a maioria desses problemas eram dos deputados, que não preencheram o plano de trabalho corretamente e não encaminharam a emenda da forma certa”, disparou o governador.
Sobre a decisão da Assembleia de suspender a votação da LOA, supostamente como forma de pressão, Mendes foi enfático: “A Assembleia, se quiser votar, vota. Eu não vou obrigar ninguém a votar nada. Eles têm liberdade para fazer aquilo que é o dever deles.”
VOTAÇÃO E PRAZO
Na última quarta-feira, Max convocou uma sessão extraordinária para discutir o PLOA na próxima segunda-feira (22), antes do feriado prolongado de Natal, atendendo a pedido do secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia (União Brasil), para que o orçamento esteja aprovado antes do Ano Novo. O governo corre contra o relógio para sanar as inconsistências técnicas até o dia 31 de dezembro.
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