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Política Quinta-feira, 18 de Dezembro de 2025, 14:58 - A | A

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Quinta-feira, 18 de Dezembro de 2025, 14h:58 - A | A

DETERMINOU RETIRADA

Abilio rechaça invasão nos fundos do Belvedere: "não vamos permitir"

O prefeito disse que a regularização do Contorno Leste se deu pois famílias estão em situação de vulnerabilidade e compra do terreno não é um 'sinal verde' para novos loteamentos clandestinos

CAMILA RIBEIRO
Da Redação

O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), disse que a Secretaria Municipal de Ordem Pública atuou em conjunto com a Polícia Militar para dispersar invasão nos fundos do Condomínio Belvedere. Conforme noticiado, posseiros chegaram com maquinário pesado no terreno com cerca 24 mil hectares para limpar e dar início ao loteamento da área após o prefeito anunciar a regularização de assentamento no Contorno Leste.

Nesta quarta-feira (18), Abilio acentuou que a articulação da Prefeitura para comprar o terreno no Contorno Leste se deu para atender famílias em situação de vulnerabilidade e que não é uma autorização para novas invasões. "Aquela é uma situação diferente, mas novas invasões não vamos permitir", afirmou com exclusividade ao HNT nesta quarta-feira (18). 

LEIA MAIS: Posseiros invadem fundos do Belvedere com retroescavadeiras e motosserras

Abilio destacou que a determinação à Ordem Pública é para remover acampamentos ou construções clandestinas nos fundos do condomínio e que a Prefeitura recorrerá à polícia caso seja necessário fazer uso da força para a retirada dos invasores. 

"A gente vai trabalhar para que não sejam feitas novas invasões e não estamos autorizando novas insaões. Muito pelo contrário, vamos agir com todos os poderes para impedi-las", acentuou o prefeito. 

Os grileiros trabalham nas imediações do Belvedere há algumas semanas. Os proprietários relataram à polícia que notaram que árvores estão sendo derrubadas em área de proteção permanente (APP), o que é caracterizado como crime ambiental. Ainda conforme os relatos, no último sábado (12), os posseiros chegaram com maquinário pesado e intensificaram a limpeza da área. O terreno tem aproximadamente 24 hectares. A família relatou temer por represálias.

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