A IFI estimou também a taxa média de crescimento para o período de 2027 a 2035 em 2,2%. Já a inflação deve convergir suavemente para o centro da meta (3%) no mesmo período.
Os diretores da Instituição Fiscal Independente, Marcus Pestana e Alexandre Andrade, defendem um ajuste fiscal estrutural e profundo.
"Nada mais distante da realidade atual marcada por déficits primários efetivos recorrentes desde 2014, tendência confirmada em 2025, e pela redução dramática dos investimentos federais, comprimidos pelo crescimento exponencial, automático e permanente das despesas orçamentárias obrigatórias", avaliam na abertura do relatório.
A IFI estima que foram excluídos da meta fiscal R$ 170 bilhões em 3 anos. O órgão alerta para o rebaixamento das regras fiscais, somando às exceções a consolidação jurídica de que o governo pode perseguir a banda inferior da meta.
Os dados presentes no RAF em relação aos pressupostos macroeconômicos revelam, "inequivocamente, a insustentabilidade do atual regime fiscal e suas regras e a inevitabilidade de, mais cedo ou mais tarde, o País promover um ajuste fiscal de maior fôlego, garantindo as bases de uma trajetória de desenvolvimento sustentado combinado com equilíbrio fiscal".
(Com Agência Estado)
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