Durante o encontro, Guimarães fez um balanço das aprovações de projetos de interesse do governo na Câmara. "Pelas derrotas que sofremos ao mesmo tempo pelo o que nós aprovamos, eu não imaginava que nós começássemos um ano com tanta perspectiva fiscal e de tranquilidade", completou.
Questionado sobre pautas aprovadas na Câmara com grande impacto fiscal, como a Proposta de Emenda à Constituição da aposentadoria dos agentes de saúde, Guimarães disse que será necessário "ver como a amortecer". "Todo mundo tem um discurso que o País não pode gastar mais do que arrecada. Todo mundo, da direita à esquerda. Ninguém quer desarrumar as contas públicas. Mas aí quando vêm os projetos é sempre assim. E há decisão do Supremo, de que, para você votar um aumento, tem que ter a fonte. Porque, senão, o governo recorre e ganha", disse.
Guimarães defendeu que o País "tem que fazer uma profunda reforma de teto (do funcionalismo público), de supersalário", mas completou que "não dá para fazer tudo em quatro anos". Chegou a indicar ainda que a reunião de líderes desta quarta, 17, foi cancelada após a lista de projetos a serem debatidos na possível sessão plenária - que também acabou cancelada - conter "só bomba atômica".
"A razão de não ter tido sessão ontem, é exatamente isso. Como é que nós vamos fazer o último período do ano, vamos nos meter numa confusão dessa de projeto com impacto. Acabamos de cortar, diminuir os benefícios fiscais. Aí de noite bota mais R$ 50 bi dentro. Então, isso não pode também", disse ele, sem informar quais seriam esses projetos.
(Com Agência Estado)
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