Em outros países, observou, o comum é que a maior parte da dívida pública esteja associada às taxas de juros mais longas e às taxas de juros extraídas dos leilões de títulos soberanos, e não à taxa de juros de curto prazo.
O banqueiro central frisou que o Tesouro faz um bom trabalho, e pontuou que se o Tesouro preferiu linkar a dívida à Selic, é porque, provavelmente, essa era a taxa mais barata que tinha para se financiar, e não a de longo prazo. "A Selic pode estar alta agora, pode estar alta há algumas décadas no Brasil, mas quando você vê esse resultado, está dizendo o seguinte: o que se decidiu fazer foi financiar linkando a Selic, porque a outra alternativa era ainda mais cara", disse.
Galípolo acrescentou que o Ministério da Fazenda tem discutido a questão do porquê de o Brasil sustentar taxas historicamente mais altas de juros do que seus pares, e ainda assim ter um comportamento na economia um pouco dissonante do que se esperaria em um nível desse.
Afirmou que esta também é uma discussão das mais relevantes. "A taxa de juros que o mercado cobra para o Tesouro se financiar é ainda mais alta ao longo da história do que é colocado ali. Eu acho que é um tema muito importante: entender por que é que tem um prêmio desse tamanho cobrado", concluiu.
(Com Agência Estado)
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