Na Comex, divisão de metais da bolsa de Nova York (Nymex), o ouro para fevereiro encerrou em queda de 0,21%, a US$ 4.364,50 por onça-troy. Já a prata para março recuou 2,51%, a US$ 65,219 por onça-troy.
Para o Saxo Bank, o desempenho do ouro vai além de um ciclo macroeconômico favorável. O banco vê o metal "se tornando um ativo central em um mundo definido por fragmentação, pressão fiscal e incerteza geopolítica", refletindo uma transição mais profunda no sistema financeiro global, em que "confiança, diversificação e resiliência se tornaram tão importantes quanto retorno e crescimento".
O ING acrescenta que, apesar de oscilações pontuais ligadas à divulgação de dados de inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) nos EUA e às expectativas para o Fed, a tendência permanece construtiva, com projeção de que os preços "alcancem novos recordes em 2026". O banco holandês pondera que eventuais quedas tendem a ser limitadas, pois devem atrair novamente compradores do varejo e institucionais, em um contexto de demanda robusta de bancos centrais e entrada de recursos em ETFs.
Já a disparada da prata foi "muito impulsionada pelo momentum", pondera o Julius Baer. Os fluxos para produtos lastreados fisicamente são fortes, mas outros indicadores de demanda mostram uma leitura divergente, o que ajuda a explicar a correção desta sessão, diz a instituição.
O cenário de preços elevados também começa a aparecer em projeções oficiais. Relatório trimestral do governo da Austrália elevou a estimativa de receitas com exportações de commodities, destacando a valorização do ouro como um dos fatores para a revisão para cima das previsões até 2026, segundo a Bloomberg.
*Com informações da Dow Jones Newswires
(Com Agência Estado)
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