O deputado estadual Júlio Campos (União Brasil) acredita que privatizar a prestação de serviço do Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande (DAE-VG) seja a saída para solucionar o imbróglio histórico que insiste em deixar as torneiras secas na cidade. O parlamentar apontou que o prefeito Kalil Baracat (MBD) pode recorrer ao Banco Nacional de Desenvolvimentro Econônimo e Social (BNDES) ou à Caixa Econômica para viabilizar recursos que possibilitem a execução da iniciativa.
"A única forma de solucionar a questão da água em Várzea Grande é por meio de uma empresa privada. A prefeitura pode contratar o BNDES ou a Caixa Econômica Federal para estruturar um projeto que compense financeiramente para o município", declarou Júlio Campos.
O primeiro passo para amadurecer o diálogo é a realização de um estudo técnico. Com o levantamento em mãos, a próxima etapa seria a busca por empresas interessadas em assumir a concessão. O deputado observou que deve ser um grupo sólido e que ofereça uma contrapartida financeira ao município que compense as baixas na arrecadação.
"Só um grupo forte como a Sabesp ou a própria Águas Cuiabá seria capaz de resolver essa situação. Não vamos dar conta do recado e sempre vai restar esse desgaste para a prefeitura. E não é só aqui. Em quase todo o país o abastecimento é privado", indicou o parlamentar.
Segundo Júlio, a maior dificuldade do DAE é a infraestrutura. Ele disse que vazamentos em decorrência da falta de manutenção impedem que a água chegue até a casa dos contribuintes.
"O DAE tem déficti. Várzea Grande perde mais de 50% da água tratada porque os canos são antigos", falou o parlamentar.
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