O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), revisou o discurso em que sugeria que empresários demitissem funcionários que comemoraram a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e passou a defender o diálogo no ambiente de trabalho. Ele afirmou ter sido mal interpretado e reforçou que sua intenção não era incentivar vingança ou retaliações políticas. Segundo o prefeito, perseguições não ajudam a resolver divergências e apenas ampliam conflitos desnecessários.
“Você vai sempre conviver num espaço democrático com opiniões diferentes. Nós temos uma eleição em 2026 que vai aumentar as tensões da polarização política, e, se você aumenta a briga entre trabalhador e patrão ou entre quem pensa de um lado e de outro, você diminui a possibilidade de diálogo e de construção de uma relação democrática”, disse Abilio nas redes sociais.
O prefeito classificou o atual cenário político como “difícil” e defendeu que a boa convivência deve ser prioridade para a direita, caso queira alcançar resultados nas eleições de 2026. Para ele, o caminho eleitoral do próximo ano não deve passar por discussões ou revanchismo.
“Às vezes a gente fica muito chateado com algumas decisões, vê comentários na internet e reage de forma que pode ser interpretada de outro jeito. Mas eu quero dizer: não haja de forma vingativa”, reforçou.
Por fim, o prefeito destacou que a direita só conseguirá "resgatar o país" com diálogo e apresentação de propostas, e não com perseguições. O discurso marca um recuo estratégico e tenta reduzir o desgaste gerado pela fala anterior, em meio ao aumento da tensão nacional provocada pela prisão de Bolsonaro.
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