O secretário de Fazenda de Mato Grosso, Rogério Gallo, entrou em campo para defender o limite de 20% de remanejamento orçamentário para o Executivo, um dos pontos de maior atrito entre o Governo do Estado e a Assembleia Legislativa (ALMT) no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA-1576/2025) para 2026.
Durante a segunda audiência pública sobre o PLOA, realizado nesta terça-feira (9), Gallo afirmou que o percentual é crucial para a administração e que o Governo vai "brigar para manter os 20%". O secretário argumentou que não há justificativa objetiva para a alteração, citando que o limite de 20% é uma prática histórica e bem-sucedida.
"Sim, é fundamental. Ficou demonstrado claramente que não há razão pela qual, se nós viemos mantendo ao longo dos últimos sete anos uma política que é exitosa, que dá quase 20% de investimentos para o cidadão e essa política vai ser alterada no último ano, qual a razão para isso? Não há razão objetiva para que a gente altere", opinou.
Gallo reforçou que o percentual de 20% foi praticado por gestões anteriores, como os governadores Pedro Taques, Silval Barbosa e Blairo Maggi, e que o governador Mauro Mendes "está exatamente na mesma média histórica dos demais governos".
O CONFRONTO NO PLOA
O embate gira em torno da Emenda nº 03 ao PLOA 2026, aprovada em primeira votação do projeto na ALMT, na última semana.
A emenda propõe reduzir drasticamente o percentual que o Executivo pode realocar no orçamento sem a necessidade de aprovação dos deputados, de forma que o índice cairia de 20% para apenas 5%.
Nos bastidores, acredita-se que a aprovação inicial de 5% seria uma estratégia para que o percentual fique limitado a menos de 20%, como em anos anteriores, estendendo a queda de braço até a votação em segunda.
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