A pré-candidatura do senador Flávio Bolsonaro (PL) à presidência da República recebeu apoio incondicional de lideranças bolsonaristas de todo país. Em Mato Grosso, o anúncio gerou uma onda de celebrações e endossos imediatos, por meio das redes sociais, porém, desde o primeiro anúncio, o ‘filho 01’ do ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL), fez declarações conflitantes que colocam a candidatura em cheque.
Entre os políticos do PL em Mato Grosso que usaram suas redes sociais para promover o apoio e seguir a "missão dada pelo capitão" estão o senador Wellington Fagundes (PL), pré-candidato ao governo de Mato Grosso, os deputados federais Coronel Fernanda, e Rodrigo da Zaeli, o deputado estadual Gilberto Cattani, o prefeito de Cuiabá Abilio Brunini e o vereador de Cuiabá Rafael Ranalli. O deputado federal Coronel Assis (UB), foi o único não liberal a externar edosso à pré-candidatura.
Porém, após o apoio massivo, Flávio surpreendeu o cenário político ao declarar publicamente que sua recém-anunciada pré-candidatura à Presidência da República "tem preço".
Ele indicou que a principal contrapartida para que retire seu nome da disputa do Palácio do Planalto seria a discussão e aprovação de um projeto de anistia para os condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento em atos considerados golpistas.A medida beneficiaria diretamente seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, que está preso.
Porém, nesta terça-feira (9) voltou atrás tentou se retratar da fala inicial e declarou que a candidatura é “irreversível”.
“E o meu preço é o Bolsonaro livre, e nas urnas. Ou seja, não tem preço. Essa é a conclusão. Vamos explicar, porque parece que eu estou me colocando à venda, e não é isso", afirmou.”
Com isso, após a fala equivocada, Flávio negou a movimentação de que a pré-candidatura seria um instrumento de pressão, direcionando o debate político para pautas de interesse direto da extrema-direita e especial da família Bolsonaro.
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