O governador Pedro Taques (PSDB) anunciou em reunião com o setor produtivo de Mato Grosso a paralisação de investimentos em infraestrutura devido a crise enconômica enfrentada pelo Estado. A medida será tomada para que os serviços essenciais com saúde, segurança e educação não sejam afetados.
"Convidamos todo o setor produtivo do Estado para debatermos o cenário do Estado pelos próximos seis meses que serão de muita dificuldade. Por isso, vamos tomar medidas emergenciais para que as estruturas essenciais do Estado funcionem corretamente como saúde, segurança e educação", explicou o secretário de Planejamento, Gustavo Oliveira.
Conforme o secretário, por isso, serão reduzidos investimentos em obras de infraestrutura e logóstica nos próximos meses. "Depois retomaremos essas obras aos poucos", disse Oliveira.
O secretário ainda explicou que o governo solicitou apoio dos empresários e produtores para acessar créditos junto a União.
"Nós pedimos apoio a todos para que possamos acessar créditos junto a União nesse momento de crise, mas também apresentamos as medidas que tomaremos a médio e longo prazo como redução dos gastos e a apresentação da reforma tributárioa", disse Oliveira.
A tão aguardada reforma tributária será encaminhada ainda esse mês à Assembleia Legislativa. "Estamos finalizando a minuta já na próxima semana. Ela deve reduzir as alíquotas, mas ampliar a base tributária. Entedemos que se todos pagarem, pagarão menos. Mas a reforma só é uma das medidas que o governo tomará para superar esse momento de crise, que não é só de Mato Grosso mas do Brasil inteiro.
O presidente Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Rui Prado, que participou da reunião, elogiou a postura do governo e abrir a situação financeiro do Estado aos setores produtivos.
"O governo explanou sobre a situação financeira do Estado e pediu o nosso apoio para a superação da crise. Mas não ficou nada definido, a reunião foi mais conceitual. Mas entendemos que medidas precisam ser tomadas de todos os lados, tanto do governo quanto do setor empresarial", disse Prado.
Sobre a possibilidade de utilização do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) para outras áreas, o presidente da Famato garante que o assunto não foi tratado, mas admite que a possibilidade existe.
"Não tratamos desse assunto em específico. Mas é claro que no momento de crise é possível sim por esse período, reduzir os investimentos para garantir a estrutura do Estado funcionando. Mas também é poreciso reduzir gastos do próprio governo. Se as medidas forem para todos, saíremos mais rápido da crise", avaliou.
Participaram do encontro, presidente da Fiemt (Federação das Indústrias no estado de Mato Grosso), Jandir Milan, o presidente da Aprosoja (Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso), Endrigo Dalcin, entre outras lideranças.
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Carlos Nunes 13/10/2016
Parece que agora a ficha(realidade) nua, dura, e crua, vai começar a cair...já vivemos uma época de vacas magras, de dinheiro curto, de pindaíba financeira. Isso já aconteceu no Rio Grande do Sul, no Rio de Janeiro - ontem a cúpula da polícia do Rio pediu demissão, porque não tem nem dinheiro para colocar combustível no carro da polícia. Também torraram BILHÕES para ter só 17 dias de Olimpíadas; endividaram, torraram dinheiro, e na certa deixaram uma dívida enorme. Os turistas foram embora, e ficou a conta pra pagar. Participar de Olimpíada é ótimo, mas CUSTEAR tudo isso é ruim pra burro. Na Copa a FIFA saiu com um lucro superior aos 5 Bilhões de dólares, isenta de pagamento de imposto; quanto será que foi o lucro da COI, com as Olimpíadas? Esses Bilhões vão fazer uma falta danada em alguma parte do Rio de Janeiro.
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