O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), explicou, nesta sexta-feira (18), que ainda não se afastou da função para coordenar a campanha eleitoral da esposa, Márcia Pinheiro (FE Brasil – PT, PV e PcdoB), por aguardar posicionamento da Procuradoria Geral Município (PGM) a respeito. Segundo o gestor, o jurídico estuda se o afastamento se dará por meio de férias ou licenciamento do cargo.
Segundo Emanuel, ele ainda tem o direito de tirar 135 dias de férias. Explicou que acabou gozando somente de 15 dias no início do ano, quando tentou viabilizar candidatura de oposição ao governo de Mauro Mendes (UB), lembrando até que o candidato à reeleição, senador Wellington Fagundes (PL), era um dos principais cotados. Nessa linha, Emanuel alfinetou Wellington dizendo que não esperava essa “presepada” do senador liberal, que se uniu a Mauro.
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“Isso aí está sendo uma novela por conta da orientação da Procuradoria Geral do Município. É licença ou é férias? Tirei férias de 15 dias só este ano, quando o Fagundes fez aquela presepada, eu tentei viabilizar a minha candidatura ao governo, vinha sendo construída uma candidatura dele (Fagundes) na oposição ao governo, quando ele nos comunicou, em março, que seria candidato ao Senado no grupo de Mauro. Se ele tivesse avisado antes, poderíamos ter nos preparado. Cuiabá é prioridade, mas o destino quis que fosse uma mulher”, declarou o prefeito, após entrega da revitalização do monumento que representa a Brazuca, bola utilizada na Copa do Mundo de 2014, que foi instalada na área externa do Estádio Eurico Gaspar Dutra, o Dutrinha.
Emanuel deve anunciar na terça-feira (23), durante sua live, qual será a orientação da PGM e a data que ele efetivamente comandará a campanha de Márcia ao governo.
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