O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), citou preocupação com o desabastecimento de combustíveis e de alimentos, caso os bloqueios nas rodovias mato-grossenses perdurem por mais tempo. Há 48 horas, manifestantes favoráveis ao presidente Jair Bolsonaro (PL) obstruem as estradas e afrontam o direito constitucional de ir e vir. As interdições são uma reação ao resultado das urnas, no último domingo (30), que confirmaram a eleição de Lula (PT) à Presidência da República.
"A primeira preocupação que vem à mente dos municípios é o desabastecimento em todos os aspectos, mas especialmente alimentício e de combustível, o que pode prejudicar muito os municípios brasileiros. Isso seria o impacto direto se isso não for resolvido com a maior brevidade possível", alertou, nesta terça-feira (1º).
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O prefeito também não deixou de citar o impacto institucional das manifestações anti-democráticas e ilegais. O gestor citou a importância do reconhecimento da vitória de Lula para a manutenção de democracia.
"Isso deve ser respeitado [vitória de Lula], pelo fortalecimento das instituições e pelo fortalecimento da nossa democracia. Torço para que tudo seja resolvido da melhor forma possível a gente possa retornar à normalidade", afirmou.
No âmbito judicial, o Supremo Tribunal Federal (STF) expediu determinação para que as forças policiais adotem quaisquer providências necessárias à desobstrução das rodovias. No âmbito estadual, no entanto, o secretário de Estado de Segurança Pública, Alexandre Bustamante, ainda fala em 'diálogo' para a liberação das vias. Em Mato Grosso,eram 28 pontos de bloqueio até a tarde desta terça.
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