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Política Quarta-feira, 19 de Março de 2014, 19:58 - A | A

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Quarta-feira, 19 de Março de 2014, 19h:58 - A | A

SITUAÇÃO COMUM

Em evento destinado ao mês da mulher, juíza discute sobre assédio no trabalho

Os esclarecimentos feitos na tarde de hoje fazem parte do evento “Março Sempre Mulher” promovido pelo Governo do Estado

NAYARA ARAÚJO

Atualizada às 22h20


Violência verbal, exposição perante outros profissionais, exceção proposital nos horários de trabalho e perseguição. Estes foram apenas alguns dos muitos exemplos citados pela juíza do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-23ª região), Carla Reita Faria e a secretária-adjunta da Auditoria Geral do Estado de Mato Grosso (AGE-MT), Cristiane Laura de Souza, durante a palestra “Reflexões Sobre Assédio no Trabalho”, realizada na tarde desta quarta-feira (19), no auditório do Palácio Paiaguás.

No evento, que lotou o auditório, C
ristiane expôs dados que comprovam que o atentado ao pudor em locais de trabalho é mais comum e corriqueiro do que se imagina. Segundo ela, 80% dos que praticam a violência são mulheres e na condição de chefe. Ainda conforme a palestrante, a afronta está sujeita a penalidades previstas na Legislação.


“Infelizmente a queixa maior das denunciantes são abusos por parte das mulheres com atitudes como perseguição e tentativas de denegrir a imagem do profissional. O ambiente em que há assédio não é propício para exercer um trabalho digno, não proporciona condições da pessoa desenvolver até mesmo um serviço de qualidade”, esclareceu.

Marcos Lopes/HiperNotícias

Juiza e professora da UFMT promovem palestra sobre convívio no local de trabalho e assédio moral


Ela completou, ainda, que para os/as chefes o que se recomenda perante uma situação conflituosa são atitudes reservadas e tratamento individual para cada subordinado.  “É dever de toda pessoa que está na condição de chefia a fala reservada e com local adequado para tratar o assunto. Entre os erros graves, estão gritar ou tentar diminuir a pessoa”, completou.

Já Carla Reita argumentou que em alguns casos que já teve conhecimento o abuso foi tão grande ao ponto de levar o profissional a questionar a atuação– sem a devida necessidade – o que culminou em baixa autoestima e até mesmo a doenças psicológicas.

“O trabalhador já vai para o local de trabalho, seja em empresa privada ou não, com o psíquico abalado. Nos Estados Unidos é o que se chama de Bullyng, na Espanha coerção moral, mas no Brasil isso tem vários nomes; assédio moral, molestamento, entre outras diversas nomenclaturas”, disse.


“Já ocorreu de pessoas se aposentarem e pensarem que o praticante tem razão, que sua atuação e desempenho profissional não é bom. Tal exposição pode ocorrer de várias formas, agressividade, papel vexatório, ou tentar fazer com que a pessoa se sinta diminuída”, esclareceu.

Marcos Lopes/HiperNotícias

Juíza do Tribunal Regional do Trabalho, Carla Reita Faria, promoveu palestra sobre Reflexões Sobre Assédio no Trabalho


Por mais que a palestra fosse direcionada aos servidores públicos, as palestrantes fizeram questão de citar  outros exemplos que confirmam a mesma situação. Inclusive, entre professor e aluno, cujas ações são desrespeitosas e passíveis de processos. Nestes casos, a pena pode chegar a advertência, demissão por justa causa e até mesmo ser direcionado para a esfera judicial.

Os esclarecimentos feitos na tarde de hoje fazem parte do evento “Março Sempre Mulher” promovido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Trabalho e Assistência Social (Setas).

A programação vai até a sexta-feira (28) da próxima semana, data em que a Conselheira da Business Professional Women (BPW –Brasil), Sueli Batista, irá conceder palestra com o tema “Empreendedorismo Feminino – Desafios e Conquistas” às 19, na Associação Mato-Grossense dos Municípios (AMM).

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