A menos de 24 horas para a eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, a chapa da base governista, encabeçada pelo deputado Eduardo Botelho (PSB), tenta evitar uma "surpresa". O deputado estadual Ondanir Bortolini, o Nininho (PSD), pode surgir como alternativa dos "descontentes" e da oposição.
Nininho, que já tem o apoio do "grupo dos 7", formado por Janaina Riva (PMDB), Emanuel Pinheiro (PMDB), Sebastião Rezende (PSC), Silvano Amaral (PMDB), Pery Taborelli (PSC), Zeca Viana (PDT) e Zé Carlos do Patio (SD), busca trazer para o bloco do atual presidente do Legislativo, Guilherme Maluf (PSDB), para a primeira-secretaria e Max Russi (PSB) para primeiro vice-presidente.
O deputado estadual Zeca Viana (PDT) é um dos interlocutores que busca conseguir concluir a chapa de Niniho para a disputa.
O descontentamento de Nininho ocorreu após a bancada do PSD ter indicado o seu correligionário Gilmar Fabris para compor chapa na vice-presidência de Botelho.
Agora, Nininho corre contra o tempo para conseguir registrar a sua chapa. Para isso, precisará de sete nomes para compor os cargos de presidente; 1ª e 2ª vice-presidência, 1ª, 2ª, 3ª e 4ª sceretaria.
A nova Mesa Diretora administrará um orçamento de mais de R$ 430 milhões durante o biênio 2017-2018.
Desafios
O novo presidente do Legislativo estadual terá o desafio de encaminhar as principais votações deste ano, como a reforma administrativa do Executivo, a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentária) e LOA (Lei Orçamentária Anual) de 2017.
Outra demanda será resolver e equilibrar o duodécimo, que são repasses constitucionais de recursos para o Poderes Constituídos. Atualmente o repasse está atrasado em R$ 280 milhões.
O pagamento das perdas geradas pela URV (Unidade Real de Valor) aos servidores da Assembleia Legislativa, também será uma pendência para a nova gestão.
Previdência e FAP
Outro desafio que já está em andamento será a migração total das pendências previdenciárias do estado de Mato Grosso para o Parlamento Estadual.
Desde março deste ano, R$ 21 milhões decorrentes das despesas do Fundo de Assistência Parlamentar (FAP) em 2016 já estão sob a responsabilidade da própria Assembleia Legislativa.
O FAP, que já se encontra extinto desde 2003, ainda detém o pagamento de 106 aposentadorias para ex-deputados e pensões para viúvas e filhos de ex-parlamentares.
Já os inativos e pensionistas do Parlamento Estadual e que tem uma folha estimada em R$ 80 milhões, vão migrar paulatinamente do Fundo de Previdência de Mato Grosso – Funprev para a contabilidade da Assembleia Legislativa.
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Cowboy 31/08/2016
Quieta, Nininho está só blefando. Votará com certeza na chapa da situação, assim que for convidado para continuara na mesa diretora! Conheço muito bem o jogo dos políticos.
1 comentários