O deputado estadual Max Russi (PSB) definiu o tom de sua transição para o Podemos, partido que passará a presidir em Mato Grosso a partir de março de 2026. À imprensa, nesta semana, Russi afirmou que não haverá mudança compulsória do "exército" de prefeitos, vereadores e lideranças com uma migração em massa para o novo partido. Ele resumiu o assunto afirmando que em seu grupo político "vai quem quer".
Para Max, o fato de assumir a presidência do Podemos não obriga seus aliados a abandonarem suas atuais siglas, em um movimento que mantém as portas abertas para coalizões amplas, independentemente de onde seus aliados estejam filiados no momento.
"Não posso afirmar que 100% do grupo vai para o Podemos. Vai quem quiser. A gente tem que dar liberdade. Não é porque o Max está indo que quem vota no Max tem que ir junto. Tenho amigos e prefeitos no PL, Republicanos, MDB e no próprio PSB que continuam conosco pelo projeto", explicou o deputado.
Enquanto Max prepara o terreno para a nova legenda, com a migração programada para março, durante a janela partidária, o PSB recebe o ex-governador Pedro Taques.
Como futuro presidente do Podemos em Mato Grosso, o objetivo de Russi parece ser transformar a sigla em uma das maiores potências do estado para o pleito de 2026, a exemplo do que ele fez com o próprio PSB, que elegeu em 2024, 15 prefeitos e 155 vereadores, incluindo dois ex-assessores diretos dele na capital, sendo Ilde Taques e Katiuscia Mantelli.
ORGANIZAÇÃO INTERNA
Apesar do aceno de "liberdade total” do líder, ao não exigir a filiação imediata de prefeitos e vereadores, os políticos já iniciaram a movimentação para que isso ocorra.
Um exemplo é a vereadora por Cuiabá, Katiuscia Mantelli (PSB) que já possui anuência da sigla e ingressou com pedido de desfiliação do Partido Socialista Brasileiro (PSB) sem risco de perda do mandato.
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