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Política Domingo, 05 de Julho de 2020, 15:25 - A | A

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Domingo, 05 de Julho de 2020, 15h:25 - A | A

EM CUIABÁ

Comércio cobra diálogo com Pinheiro sobre decreto de rodízio

WELLYNGTON SOUZA

O diretor da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso (Fecomércio-MT), Marco Sérgio Pessoz afirmou nesta sexta-feira (3) que tentou uma reunião com o prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) para buscar reverter o decreto que determina o rodízio de veículo e atendimento diferenciado em estabelecimentos, como supermercados,  bancos e lotéricas, a partir da próxima segunda-feira (6) até 20 de julho. Nesse período, o critério utilizado para atendimento será o último algarismo do CPF de cada cidadão.  

Divulgação

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A Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Cuiabá e a Fecomércio convocaram empresários e colaboradores do setor a participarem de um ato contra as novas medidas decretadas por Pinheiro.

As novas medidas devem impactar ainda mais no comércio, que já estava restrito por conta da quarentena obrigatória decretada após decisão judicial da 1º Vara de Fazenda Pública de Várzea Grande.

“As entidades foram até a prefeitura e fomos recebidos pelo assessor de gabinete que recebeu nossas demandas quanto ao decreto, mas não tivemos nenhuma discussão a respeito do mérito e nem o que vai acontecer a partir da próxima semana, quando entra em vigor as medidas. Infelizmente não tivemos esse diálogo com o prefeito”, disse em entrevista à rádio Nativa FM.

Pessos exigiu a participação do setor quanto às decisões tomadas pelo Comitê de Enfrentamento do Coronavírus. “Não fomos convidados para fazer parte do Comitê e muitas decisões que são tomadas de uma forma propositivas, buscando acerto e resolver uma situação, elas são feitas de formas técnicas, mas não tem a praticidade que precisam ter”.

Conforme o representante, apesar do decreto ser com o objetivo de diminuir a propagação do coronavírus, ele entende que a atividade comercial não pode parar. “Esse decreto de rodízio e CPF, a gente pede a gestão que essas decisões tenham participação do comércio, pois estamos na ponta, sabemos os efeitos que isso vai gerar. Também queremos salvar vidas, mas precisamos fazer com que a economia da cidade não pare. Essa responsabilidade é da ambos os lados”, pontuou.

No final da noite de quinta-feira (2), o presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), Gustavo Oliveira, afirmou que Emanuel iria reavaliar as medidas. O anúncio teria sido feito pelo chefe de gabinete do prefeito, Antonio Neto.

Crítica do vice-prefeito 

Ainda nesta sexta-feira, o vice-prefeito de Cuiabá, Niuan Ribeiro (Podemos), em entrevista à Rádio Nativa, também criticou as novas medidas de enfrentamento à Covid-19. “Esse decreto sem pé nem cabeça. Eu acho que faltou diálogo. Ainda bem que ele teve bom senso de voltar atrás, ninguém entendeu nada. Vamos tirar esse mote de humanização, vamos ser verdadeiros, transparentes e leal com as pessoas”, avaliou.

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