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Política Sexta-feira, 18 de Dezembro de 2020, 15:00 - A | A

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Sexta-feira, 18 de Dezembro de 2020, 15h:00 - A | A

ALUNOS PREMIADOS

Carlos Fávaro cobra austeridade em investigação da PF sobre roubo na UFMT

RAYNNA NICOLAS
REDAÇÃO

O senador por Mato Grosso, Carlos Fávaro (PSD), garantiu que irá cobrar uma investigação austera à Polícia Federal para apurar uma ocorrência de roubo no bloco da Faculdade de Comunicação e Artes (FCA) e do Instituto de Linguagens (IL) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). O roubo foi registrado na madrugada desta quinta-feira (17).

Reprodução/Twitter

carlos favaro twitter

 

"É lamentável! Vamos solicitar à PF uma austera investigação e nos empenhar para que um trabalho premiado e recohecido como o destes alunos na Agência Toca da UFMT tenha continuidade. Acima de tudo, o ensino público merece respeito!", escreveu Fávaro no Twitter.

Segundo professores e alunos da Universidade, os bandidos levaram equipamentos eletrônicos do Bloco Didático, um dos mais novos da instituição.

LEIA MAIS: Bloco da UFMT é furtado e polícia federal investiga o caso

Os invasores arrombaram, inclusive, uma sala onde ficavam guardados computadores, notebooks e uma impressora da Agência Toca, uma agência experimental composta por alunos dos cursos de Jornalismo, Publicidade, Radialismo e Cinema e Áudio Visual.

Recentemente o projeto foi premiado a nível nacional na Exposição de Pesquisa Experimental em Comunicação (Expocom), um dos maiores prêmios destinados a produtos estudantis do Brasil. 

O professor doutor Luãn Chagas, que ministra no curso de Comunicação Social, conta que os seguranças da Universidade chegaram a ouvir os bandidos e tentaram chamar reforços, mas não conseguiram impedir o furto. 

"Os relatos que chegam é que os seguranças chegaram a chamar reforços, mas não conseguiram impedir a ação. A gente fica pensando o quão importante é o investimento na segurança interna do Campus, seja nos momentos que a gente tem aula, seja nos momentos em que a gente não está tendo aula, que é esse momento de pandemia. Porque mesmo a gente não tendo aula, esses espaços têm equipamentos que nós vamos utilizar nas aulas presenciais e que agora estão impedidos", pontuou. 

A Agência Toca também cobrou o monitoramento adequado do bloco. “Em nome de todos (as) os (as) estudantes, reivindicamos um monitoramento adequado ao bloco, que há anos enfrenta escassez de recursos, equipamentos precários e, sobretudo, falta de segurança, que atinge a integridade de estudantes, docentes e técnicos, além dos riscos patrimoniais”, diz trecho de uma publicação divulgada no Instagram. 

Insegurança na UFMT

A violência e a insegurança fazem parte do cotidiano dos alunos da Universidade Federal de Mato Grosso. Em fevereiro deste ano, o alvo dos bandidos foi o Hospital Veterinário da UFMT (HoVet).

Divulgação

UFMT campus Cuiabá

Divulgação

LEIA MAIS: Hospital Veterinário da UFMT é alvo de dois ataques em menos de 48 horas

 

Em menos de dois dias, o Hospital Veterinário foi invadido e depredado duas vezes, ocasionando a paralisação dos atendimentos de plantão e internação de animais. À época, a UFMT afirmou que nada foi roubado. 

Outra ocorrência que ganhou as páginas dos jornais foi em setembro de 2019, quando uma mulher foi rendida por cinco rapazes e teve seu carro roubado na saída da Universidade. O grupo chegou a ser preso e o carro recuperado. 

"Houve esse arrombamento no Bloco Ditático na madrugada de quinta-feira, mas é muito importante ressaltar que esse não é um caso isolado. A gente precisa pensar quais os investimentos que a Unversidade tem hoje para manter a segurança interna", destacou o professor Luãn. 

A aluna de Comunicação Social, Layse Karoline, que fez parte do grupo premiado nacionalmente pela Agência Toca, manifestou a frustração com o dia a dia de insegurança na UFMT. 

"Não é de agora que nós, discentes de Comunicação, pedimos mais segurança no bloco. Já houveram casos de assédio ali, homens entrando no Diretório Acadêmico da Comunicação Social... Não é um problema isolado e isso é muito triste", desabafou. 

A aluna Mayara Campos, também de Comunicação Social, aponta para a precarização da segurança no Campus.

"A segurança na UFMT é muito precária. Pra gente que é mulher, isso é mil vezes mais amedrontador. Existem vários casos de assédio, perseguição, você não se sente segura, fora a questão de assaltos e furtos, Centros Acadêmicos invadidos, roubos de equipamento", lamenta. "A UFMT precisa de uma mudança, uma segurança maior", finalizou a aluna.

Prêmio Nacional

Há cerca de uma semana, a Agência Toca foi premiada na categoria  “Comunicação e Inovação”,  da Expocom, pelo trabalho “Comunicação acessível e multimidiática na cobertura da Liga das Nações de Vôlei”, realizado em 2019. 

Reprodução/Instagram

agencia toca

 

No mesmo bloco em que os alunos premiados desenvolvem o projeto, e que foi arrombado na madrugada de quinta (17), também ocorrem outras pesquisas que são publicadas nacionalmente e garantem à UFMT um espaço na comunidade científica do país.

"Essa sala, para termos uma ideia, é usada pela Toca, mas é compartilhada com o Instituto de Linguagens e o projeto de extensão em rádio e podcast, o "Comunicast", também usa. O "Observatório Pauta Gênero" usa, o "Observatório de Publicidade Social" que faz atividades com as escolas estaduais de Mato Grosso usa, os projetos de pesquisa meu e de outros professores usam, todos esses projetos de pesquisa tem publicações nacionais e internacionais. Ou seja, o nome da UFMT está em todos esses espaços graças a essa pequena sala", enfatizou o professor Luãn Chagas.

Outro lado 

A UFMT informou, por meio de nota, que após identificar o furto no Bloco Didático, foram instaurados procedimentos internos junto à Coordenação de Segurança e que a Polícia Federal foi acionada para investigar o caso. 

Leia na íntegra

A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) informa que, após identificar o furto ocorrido em um dos seus blocos acadêmicos, procedimentos internos foram instaurados junto à Coordenação de Segurança. Além disso, a Universidade acionou a Polícia Federal, que realizará a investigação do ocorrido.

 

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