Mayke Toscano/Hipernotícias |
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Vereadores de Cuiabá aceitaram explicações do deputado Carlos Avalone e jogaram culpa à prefeitura |
A empresa em conjunto com a prefeitura está reparando os eventuais problemas. Segundo ele, sem ônus ao Poder Público. Contudo, não precisou a data da conclusão do reparo. Apenas uma área da unidade de saúde passou por reforma sob a responsabilidade da Três Irmãos.
Os problemas no pronto-socorro são de longa data. A laje foi construída em 1987 e desde este período não teve qualquer reparo. Avalone articulou a sua ida à Câmara por meio da bancada do PSDB no legislativo.
Com uma apresentação de fotos, feitas apenas ontem no pronto-socorro, o deputado contou que o entupimento das calhas e de outros locais onde a água deveria escoar ocorreu por obras posteriores à entrega da reforma feita pela Três Irmãos. “Não foi uma falha na obra e, sim, da manutenção”, afirma. Ele observou também que existem outras infiltrações no teto, além de telhas quebradas.
“Houve a remoção de uma telha para um serviço de manutenção e deixaram restos de materiais em cima do teto que acabou retendo as saída de água, danificando o forro de gesso. Foram vários assuntos diferentes que podem ter causado o desmoronamento de uma parte do forro”, relatou Avalone.
Uma das suposições é a empresa responsável pela manutenção de ar-condicionado, já que após a reforma foram feitos alguns buracos na parede. A reforma do pronto-socorro, conforme ele, teve um custo de cerca de R$ 2 milhões. A construtora falta receber pouco mais R$ 100 mil.
O vereador Domingos Sávio (PMDB) questionou sobre os eventuais prejuízos financeiros. Avalone disse a empresa vai assumir as despesas. Os vereadores Deucimar Silva (PP) e Toninho de Souza (PSD) também questionaram o deputado. Porém, diante dos esclarecimentos técnicos não houve réplicas, ficando a responsabilidade à Prefeitura de Cuiabá.
Vereador declaradamente de oposição, Lúdio Cabral (PT), que teve o questionamento mais aguardado da sessão, disse que o fechamento do pronto-socorro não ocorreu apenas pelo desmoronamento do teto.
Ele atribuiu a suspensão do atendimento ao público a uma decisão arquitetada para privatizar a unidade de saúde municipal. “O prefeito de Cuiabá, com os secretários de Saúde do município e do Estado criaram um ambiente de caos para privatizar o pronto-socorro”, acusou.
A Prefeitura de Cuiabá decidiu repassar a gestão do pronto-socorro ao governo do Estado, que admite transferir para uma Organização Social de Saúde (OSs) a administração do local.
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